Diversas são as manifestações orais decorrente do tratamento oncológico, e nesse sentido a busca por estratégias de controle e tratamento das mesmas, que sejam aceitáveis e aplicáveis se faz necessária. Frente disso o objetivo desse artigo foi levantar as principais manifestações orais em pacientes oncológicos, bem como as implicações do uso do laser de baixa potência na patogenia dessas alterações. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com busca nas bases de dados National Library of Medicine (Pubmed), Scielo, Biblioteca Virtual em Saúde e Google acadêmico. Foram selecionados, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 8 artigos. As manifestações orais decorrentes do tratamento antineoplásico não diferem muito quando se pensa em faixas etárias, apesar da patogenia do câncer ser diferente entre crianças e adultos. A mucosite oral ainda figura como o principal efeito adverso no complexo estomatognático da terapia antineoplásica. Para o controle e tratamento desta alteração que pode impactar a qualidade de vida dos pacientes oncológicos, o laser de baixa potência parece ser uma alternativa viável, haja vista seu potencial anti-inflamatório, analgésico e de bioestimulação tecidual, sem apresentar efeitos adversos e promover facilidade e aceitabilidade em sua aplicação. Os protocolos devem ser individualizados e o cirurgião-dentista deve ser capacitado e habilitado para sua aplicação, integrando de maneira permanente a equipe de cuidados oncológicos dos pacientes.