“…Polihidroxialcanoatos (PHA) são poliésteres acumulados intracelularmente por algumas bactérias, na forma de grânulos intracelulares, que apresentam importância biotecnológica por serem empregados na produção de plásticos e elastômeros biodegradáveis e biocompatíveis (GOMEZ; BUENO NETTO, 2001;SILVA et al, 2014;VALENTIN, 1995 de sua massa seca em PHA a partir de sacarose e diversos outros substratos (GOMEZ, 1994;GOMEZ et al, 1996;MENDONÇA et al, 2014;MENDONÇA et al, 2017;SILVA et al, 2000;SILVA et al, 2007;SILVA et al, 2014 Esta espécie ao ser cultivada em sacarose, sob limitação de um nutriente essencial ao crescimento, como nitrogênio, fósforo, oxigênio, dentre outros, acumula o homopolímero poli-3-hidroxibutirato (P3HB) e, ao se oferecer como co-substrato o propionato, a bactéria acumula um copolímero de poli-3-hidroxibutirato-co-3-hidroxivalerato (P3HB-co-3HV) um copolímero com propriedades mais maleáveis que o P3HB, que é mais rígido e quebradiço. O aumento do teor monômero de 3HV no copolímero diminui seu ponto de fusão e aumenta a porcentagem de elongamento até a ruptura, permitindo melhor processamento térmico (LUZIER, 1992;SILVA, 1998;SILVA et al, 2007).…”