2021
DOI: 10.26848/rbgf.v14.3.p1707-1723
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Estudo da Susceptibilidade à Erosão Laminar em Bacia Hidrográfica da Zona da Mata, Minas Gerais, Brasil

Abstract: O estudo da susceptibilidade a erosão laminar é pertinente na mesorregião da Zona da Mata de Minas Gerais, visto a predominância da cobertura de pastagem e pela expressiva degradação do solo. Neste estudo, objetivou-se compreender quais variáveis geodinâmicas são importantes na predição dos processos erosivos laminares e o melhor modelo preditivo entre oito, através de comparações multicritérios, possibilitando entender o fenômeno em uma bacia hidrográfica da mesorregião. Assim, utilizou-se o método de atribui… Show more

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“…Ao longo de todo o século XVIII, os sertões do Paraíba do Sul e do Rio Doce permaneceram, praticamente, sem interferências e toda esta área tornou-se "proibida" por decreto régio, que tinha o objetivo de impedir o surgimento de rotas clandestinas, o contrabandodo ouro e o desvio dos locais de registros para a cobrança do quinto. A exceção, permitida pelo próprio governo, foi aquela criada por Garcia Rodrigues Pais, filho do "Caçador de Esmeraldas" que, no auge do ciclo da mineração, em 1720, abriu uma estrada através do ângulo sudoeste da Zona da Mata e do vale do Paraíba, alcançando o Rio de Janeiro(VALVERDE, 1958). O interesse do governo colonial era que houvesse uma estrada da região das minas que levasse diretamente ao Rio de Janeiro, encurtando o trajeto e evitando o percurso marítimo.…”
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“…Ao longo de todo o século XVIII, os sertões do Paraíba do Sul e do Rio Doce permaneceram, praticamente, sem interferências e toda esta área tornou-se "proibida" por decreto régio, que tinha o objetivo de impedir o surgimento de rotas clandestinas, o contrabandodo ouro e o desvio dos locais de registros para a cobrança do quinto. A exceção, permitida pelo próprio governo, foi aquela criada por Garcia Rodrigues Pais, filho do "Caçador de Esmeraldas" que, no auge do ciclo da mineração, em 1720, abriu uma estrada através do ângulo sudoeste da Zona da Mata e do vale do Paraíba, alcançando o Rio de Janeiro(VALVERDE, 1958). O interesse do governo colonial era que houvesse uma estrada da região das minas que levasse diretamente ao Rio de Janeiro, encurtando o trajeto e evitando o percurso marítimo.…”
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“…"Daí ser mantida, a leste da área explorada, enorme faixa florestal, em que se refugiou o índio que evitava o contato com o colonizador".Nesses locais, o adensamento da mata impôs certo limite ao ritmo da conquista pelos colonizadores portugueses e permitiu uma sobrevida aos povos indígenas que se afastaram do litoral em busca de refúgio, fazendo desses sertões um de seus últimos redutos antes do devassamento da região, a partir do ciclo do ouro até o apogeu do café (VIETES; VIETES; FREITAS, 2014). A política adotada pela Coroa portuguesa de manter virgem a floresta da Zona da Mata e do vale do rio Doce, proibindo terminantemente a abertura de atalhos e a penetração nela, só foi anulada em 1805, quando as aluviões auríferas das Minas Gerais já estavam esgotadas(VALVERDE, 1958; CASTRO, 1987).Esse isolamento só foi rompido após o declínio da mineração, quando houve aumento significativo de pessoas que se dirigiram-se para a região, induzindo a Coroa a revogar, em 1805, a necessidade de manter a muralha natural das densas matas contra os invasores e a proibição das concessões de terra. Vários decretos foram criados para subjugar e cristianizar os índios, bem como para prescrever, oficialmente, as concessões de sesmarias.…”
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