As meningites são inflamações das meninges (pia-máter, dura-máter e aracnoide), vários fatores podem levar um indivíduo a desenvolver meningite, tais como agentes infecciosos (bactérias, vírus e fungos) e agentes não infecciosos, como, por exemplo, um trauma; os indivíduos com maior susceptibilidade são as crianças, pacientes imunodeprimidos e imunocomprometidos. Esta pesquisa traz informações de importância no auxílio do diagnóstico das meningites, sendo feito um paralelo entre as meningites bacterianas e virais, que são de maior incidência. Como objetivo principal foi definido o que é meningite, suas peculiaridades e a forma de identifica-la laboratorialmente, descrevendo as diferenças clínicas e elucidando o diagnóstico diferencial entre as meningites bacterianas e virais. Este estudo foi realizado seguindo o conceito de pesquisa bibliográfica, utilizando material já elaborado, formado de artigos científicos, teses e livros. O critério de inclusão utilizado para seleção de material foi selecionar os dados que tivessem como foco o diagnóstico laboratorial e aspectos clínicos/laboratoriais das meningites bacterianas e virais. Os parâmetros laboratoriais para a diferenciação das meningites bacterianas das virais mostram que o exame de maior importância é a análise do líquido cefalorraquidiano, demonstrando alteração desde o exame macroscópico a testes mais sofisticados. A análise de um líquor após uma meningite bacteriana se apresenta características exsudativas e facilita o diagnóstico diferencial clínico, ao contrário das análises de amostras após infecções virais e fúngicas, que demonstram menos alterações com características de transudato dependendo de associações clínicas e análises mais específicas como a microbiológica e dosagem de lactato para auxiliar no diagnóstico diferencial.