Estudo da função sexual em mulheres submetidas a cirurgia bariátrica

Abstract

Introdução: A Cirurgia Bariátrica (CB) surge como forma de tratamento de várias comorbidades associadas à obesidade, e pode estar associada a melhora significativa tanto da qualidade de vida quanto da função sexual de mulheres submetidas ao procedimento cirúrgico. Objetivo: avaliar a função sexual, qualidade de vida e identificar a prevalência de disfunção sexual em mulheres submetidas à cirurgia bariátrica. Método: Estudo transversal realizado com mulheres que foram submetidas a CB e que fizeram acompanhamento em um Hospital Particular e por busca ativa. Foram aplicados os instrumentos de Índice de Função Sexual Feminina (FSFI) e qualidade de vida (BAROS). Resultados: Foram avaliadas 26 mulheres, que se consideram à vontade ao falar de sexo (46%), 42% consideram que a frequência sexual após a CB aumentou, 30% consideram que diminuiu, 50% relatam que a satisfação sexual após a cirurgia melhorou, 42% consideram sua vida sexual boa, 26% ótima e 23% regular. A disfunção sexual teve prevalência de 38%, a média de desempenho no FSFI foi de 25,93 ± 7,86 pontos (Min=5 e Máx = 35,70 pontos). A qualidade de vida analisada pelo BAROS foi considerada “excelente” por 42% e “muito bom” por 38%. Houve correlação entre a função sexual (FSFI) e qualidade de vida (Baros) (r= 0,67, p<0,001). Além disso, não ter disfunção sexual está associado com melhor qualidade de vida (p=0,001). Conclusão: A prevalência de disfunção sexual foi de 38,5%, sendo que a maioria das mulheres apresentou função sexual preservada. A qualidade de vida foi avaliada como excelente e muito boa, enquanto a vida sexual foi classificada de boa a ótima pela maior parte das mulheres. Qualidade de vida mostrou associação a função sexual.

Implicações Fisiológicas E O Risco Para O Acometimento Da Covid-19 Em Pacientes Em Sobrepeso E Obesidade

“…Segundo estudos isso acontece pelo fato de as pessoas encontrarem-se frequentemente em ambientes obesogênicos, que promovem cada vez mais o consumo elevado de energia e a adoção de certos comportamentos sedentários; em detrimento dos ambientes leptogênicos, os quais promovem escolhas saudáveis de estilo de vida, tanto em relação à alimentação quanto à prática de atividades físicas. Assim, torna-se imprescindível destacar o papel e a interação desses ambientes, a fim de que seja possível reunir informações suficientes para combater as crescentes proporções de indivíduos acometidos pela obesidade e consequentemente os impactos negativos à saúde da população (SOUZA, 2007).…”