Estudo da Acessibilidade em Ambientes de Lazer na Cidade do Natal/RN

Abstract


 
 
 As discussões sobre a inclusão social das pessoas com deficiência física na sociedade apontam para a importância de ambientes acessíveis que lhes permitam exercitar o direito de acesso aos diferentes espaços sociais. Diante disso, objetivou-se verificar a acessibilidade de alguns espaços de lazer na cidade do Natal/RN. O estudo descritivo foi realizado em ambientes de lazer – praias, parques, cinemas e teatros – que foram avaliados através de um roteiro composto de 14 itens que consistem em estruturas físicas de acesso aos espaços. Observou-se que os cinemas foram os que possuíam melhores condições de acesso seguido dos parques. Concluiu-se que os ambientes de lazer avaliados necessitam de melhorias para permitir que as pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida exerçam sua cidadania nos espaços de lazer.
 
 

Esporte e Inclusão

“…De acordo com estudos brasileiros existe uma falta de espaços e equipamentos de lazer acessíveis às pessoas com deficiência nos municípios destacando as barreiras arquitetônicas e urbanísticas nos respectivos locais (JULIÃO e IKEMOTO, 2006;BÁCIL e WATZLAWICK, 2007;ARAÚJO, CÂNDIDO e LEITE, 2009;MELO et al, 2009;CAVALCANTI et al, 2013;CASSAPIAN e RECHIA, 2014;VIEIRA, CAVALCANTI e ALVES, 2015;GOMES e EMMEL, 2016). (SANTOS et al, 2017) No entanto, podemos perceber existirem outros fatores que acabam limitando o direito ao lazer, e que são de ordem estrutural principalmente no que refere ao acesso aos espaços e equipamentos de lazer, porém, buscar minimizar tais dificuldades estruturais sinalizam para um passo à frente no sentido de garantir o direito ao lazer (SANTOS et al, 2017).…”

“…Os resultados da pesquisa apontam para uma inadequação na questão da acessibilidade, sendo exceção apenas o estacionamento de um parque e o acesso horizontal de 4 parques (SILVA; SILVA; SAMPAIO, 2018). Novamente podemos perceber como às questões de acessibilidade, apesar de por vezes regulamentada, não é cumprida nem mesmo em instalações esportivas do setor público.Resultados semelhantes ao nosso estudo foram obtidos em outras pesquisas realizadas no Brasil em parques aquáticos -Irati/PR (BÁCIL; WATZLAWICK, 2007), parques em Salvador/BA(RIBEIRO et al, 2007) e em Natal/RN(MELO et al, 2010). Presença de obstáculos, piso de terra batida bastante irregular, ausência de bancos, falta de iluminação, desnível do solo, ausência de elementos naturais ou construídos para proteção de sole chuva foram encontrados no estudode Cárdenas,…”