Abstract:Além do aproveitamento da iluminação natural, indicado como um fator primordial na economia de energia das edificações, o posicionamento das luminárias bem como de suas especificações pode contribuir para o conforto ambiental e a conservação de energia. Essas preocupações, no entanto, não fazem parte da prática atualmente estabelecida pelos profissionais de iluminação. Considerando essa lacuna, o presente trabalho visa desenvolver um estudo que aborda a avaliação de diferentes sistemas de iluminação artificial… Show more
“…É definido um fluxo luminoso total para fornecer a iluminância necessária ao ambiente, conforme tarefa desempenhada e o número de luminárias que proporcione este fluxo. Não existe uma regra para a distribuição das luminárias, em geral adota-se critérios de espaçamento uniforme em função da geometria do ambiente e do fluxo luminoso emitido pelas lâmpadas (MORAES, L. N.; CLARO, A., 2013).…”
Este trabalho apresenta a avaliação do projeto luminotécnico de uma sala de aula localizada no prédio do anexo FAUrb – NZEB UFPel, propondo uma diminuição de luminárias, do projeto originado pelo método dos lúmens, sem comprometer os valores de iluminância e uniformidade recomendados pela norma NBR 8995/2013. É proposto uma redução no afastamento das luminárias, com o objetivo de aumentar o conforto e segurança visual do ambiente. Foi efetuado, também, uma análise de dimerização da iluminação artificial conforme disponibilidade da iluminação natural, realizando simulações no Dialux Evo 7.0, com base na norma NBR 15215-4, com o objetivo de avaliar a estimativa de economia de energia elétrica gerada no período recomendado. Os resultados mostraram a possibilidade de efetuar a redução do número de luminárias, inicialmente concebido pelo método dos lúmens, sem comprometer os valores mínimos de iluminância, e foi possível aumentar o valor de uniformidade através do afastamento das luminárias na distância entre coluna/parede. Nas simulações de análise de dimerização, nota-se que na utilização da iluminação artificial como suplemento da iluminação natural, há uma redução estimada de consumo de energia de 61% no dia 22/06 e 76% no dia 22/12.
“…É definido um fluxo luminoso total para fornecer a iluminância necessária ao ambiente, conforme tarefa desempenhada e o número de luminárias que proporcione este fluxo. Não existe uma regra para a distribuição das luminárias, em geral adota-se critérios de espaçamento uniforme em função da geometria do ambiente e do fluxo luminoso emitido pelas lâmpadas (MORAES, L. N.; CLARO, A., 2013).…”
Este trabalho apresenta a avaliação do projeto luminotécnico de uma sala de aula localizada no prédio do anexo FAUrb – NZEB UFPel, propondo uma diminuição de luminárias, do projeto originado pelo método dos lúmens, sem comprometer os valores de iluminância e uniformidade recomendados pela norma NBR 8995/2013. É proposto uma redução no afastamento das luminárias, com o objetivo de aumentar o conforto e segurança visual do ambiente. Foi efetuado, também, uma análise de dimerização da iluminação artificial conforme disponibilidade da iluminação natural, realizando simulações no Dialux Evo 7.0, com base na norma NBR 15215-4, com o objetivo de avaliar a estimativa de economia de energia elétrica gerada no período recomendado. Os resultados mostraram a possibilidade de efetuar a redução do número de luminárias, inicialmente concebido pelo método dos lúmens, sem comprometer os valores mínimos de iluminância, e foi possível aumentar o valor de uniformidade através do afastamento das luminárias na distância entre coluna/parede. Nas simulações de análise de dimerização, nota-se que na utilização da iluminação artificial como suplemento da iluminação natural, há uma redução estimada de consumo de energia de 61% no dia 22/06 e 76% no dia 22/12.
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