Introdução - O objetivo deste estudo é avaliar as alterações cefalométricas verticais em mulheres brasileiras com má oclusão de Classe II, 1ª Divisão, tratadas ortodonticamente com e sem exodontia de pré-molares. Métodos - Foram analisadas 78 telerradiografias cefalométricas em norma lateral, nas fases pré e pós-tratamento, de 39 mulheres leucodermas. A amostra foi dividida em dois grupos: com exodontia dos quatro primeiros pré-molares (n = 14) e sem exodontias (n = 25). As medidas cefalométricas investigadas foram: Is-St, Sn-St, Is-PP, Ms-PP, Ei, SN.GoMe, SN.Gn, SN.PP, PP.GoMe e PP.MsIs. As medidas relativas às fases pré e pós-tratamento foram comparadas pelo teste t de Student pareado. Os grupos estudados foram comparados empregando-se ANOVA com teste Scheffé. Resultados - No grupo tratado com exodontias, ocorreu um aumento estatisticamente significante nas seguintes medidas: Is-PP, Ms-PP e SN.PP. Por outro lado, no grupo tratado sem exodontias, houve aumento significativo de: Sn-St, Is-PP, Ms-PP e SN.Gn. Em adição, houve redução significativa de PP.MsIs. Comparando-se os grupos estudados, verificou-se diferença significativa apenas para SN.PP, que foi maior no grupo tratado com exodontias. Conclusão - Os resultados evidenciaram que o tratamento ortodôntico com exodontia dos quatro pré-molares foi associado a uma rotação do plano palatino em sentido horário.