“…O fato que mais chamou a atenção, desde o início, foi o fraco desempenho nas habilidades de produção e recepção linguísticas de alguns estudantes que, a despeito do tempo de sua estadia no Brasil, demonstravam um nível de proficiência muito baixo nas aulas e em contatos fora delas. Ora, a ideia de que a aprendizagem de línguas estrangeiras em ambiente de imersão ocorre de uma maneira mais rápida e produtiva é muito difundida entre aprendizes, professores e mesmo pesquisadores (KINGINGER, 2017;PINAR, 2016), especialmente no que tange à produção e recepção oral. No entanto, apesar de seus esforços nos meses finais que antecederam o Celpe-Bras, em grande parte decorrentes dos estímulos dos professores para verem mais programas de televisão, interagirem mais com brasileiros e colegas em português, esses alunos progrediram muito pouco e parte deles acabou por não ser aprovada.…”