Estratégias para controle de Infecção Hospitalar causada por Enterococos Vancomicina-Resistentes: uma Revisão Integrativa

Abstract

Objetivo: Avaliar a importância dos Enterococcus resistentes à Vancomicina (VRE) como agentes de infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) e identificar as estratégias nacionais e internacionais usadas no controle de IRAS por VREs. Método: Revisão integrativa da literatura. Seleção de 18 artigos que tratavam da importância de IRAS por VREs e das estratégias de controle. Resultados: Observou-se concordância entre os artigos em relação às maneiras de minimizar os índices de IRAS por VREs. A ocorrência de IRAS é permissiva quando medidas para higiene são inadequadas. Ademais, treinamentos acerca do uso de antimicrobianos, culturas de vigilância e estruturação de uma comissão especializada são estratégias para redução de casos e que devem ser seguidas para contingência de VREs como agentes de IRAS. Conclusão: ações preventivas são a maneira mais eficiente de reduzir os casos de IRAS por VREs. É imprescindível padronizar e controlar o uso de antimicrobianos visando a prevenção da seleção de linhagens resistentes. Ainda, é necessário manter ativas estratégias administrativas para controle de IRAS e atualização dos profissionais técnicos e da limpeza que atuam nos serviços de saúde, possibilitando educação continuada acerca de todos os tópicos que envolvam o controle dos casos.

Higienização das mãos e ações de enfermagem relacionadas à segurança do paciente: Revisão integrativa

“…De acordo os estudos de Bezerra et al (2021) e Vicari et al (2021) as ações educativas são estratégias primárias para solucionar o problema das IRAS, visto que é um importante instrumento a ser utilizado nos programas de controle das IRAS pelos profissionais que a coordenam, sendo classificada como uma atividade preventiva, além disso, avaliações periódicas da efetividade também precisam ser realizadas. Barbosa et al (2020) destaca que é fundamental entender quais os motivos que levam o profissional a não efetuar a HM adequadamente e de forma rotineira, para que a finalidade deste entendimento seja elaborar mecanismos que elevem as taxas de adesão a essa prática, por meio de mudanças comportamentais e culturais que os profissionais adquirem nos serviços de saúde.…”

“…Mas, para que essa adesão a HM seja eficaz, Vicari et al (2021) destaca que não somente é necessário a educação permanente, mas o acesso a lavatórios deve ser prontamente disponibilizado em locais estratégicos dentro do serviço, devendose adequar de acordo as recomendações da Organização Mundial da Saúde, em quantidade e distribuição que permitam sua utilização frequente, garantindo que essa prática não deixe de ser realizada por dificuldade de acesso à água, sabão e álcool em gel.…”

“…pela enfermagem na CCIH De acordo comVicari et al (2021) a formação de grupos de profissionais especializados, capacitados e de distintas áreas de atuação em saúde, e programas geridos por comissões de controle desenvolvidos pelos mesmos, facilitam ações estratégicas para prevenção e controle das IRAS, trazendo inúmeras vantagens e benefícios ao serviço de saúde e ao paciente.Prontamente, foi colocado como obrigatório que em todos os serviços de saúde do país, ocorra à constituição de Núcleos de Segurança do Paciente (NSP) para que seja definido e implementado um Plano de Segurança do Paciente (PSP), segundo a necessidade e as especificidades do serviço, sendo trabalhado em conjunto a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, como destacaBarbosa et al (2020) Siman et al (2020). evidencia que a implementação do NSP nas instituições hospitalares é uma alternativa com vistas a minimizar os problemas, uma vez que as ações relacionadas à promoção da cultura de segurança do paciente, prevenção, monitoramento e dos eventos adversos ficam à cargo do NSP, mas o trabalho conjunto com a CCIH promove a qualidade na assistência a saúde e propicia um ambiente seguro tanto para os profissionais, equipe e pacientes A liderança é um componente chave para o desenvolvimento de uma cultura de segurança ressalta …”

A segurança do paciente e os impactos da resistência bacteriana na atenção hospitalar

“…Assim, os usuários que se encontram nessa situação, apresentam o sistema imunológico fragilizado, o que torna necessária a realização de procedimentos invasivos, propiciando o desenvolvimento de uma possível infecção. Portanto, é necessário ratificar a responsabilidade que o hospital possui de realizar um processo educacional constante com os profissionais, pacientes, usuários e trabalhadores do setor (VICARI NG, et al, 2021).…”

“…As principais medidas são de natureza preventiva, educacional e de controle epidemiológico, criando assim o senso de conscientização da equipe envolvida, desde o maqueiro até o profissional que atende diretamente o usuário. Ainda assim, existe resistência por parte dos profissionais da equipe em aceitar novas práticas de controle de infecção (VICARI NG, et al, 2021).…”