“…A naturalização da violência, pelo próprio profissional da saúde está presente na fala da ENF2, que não avalia a necessidade de uma notificação, mesmo no caso, por exemplo, de receber um "tapa na cara", por não reconhecer como algo grave. A literatura destaca que esses dados podem estar correlacionados a profissionais de enfermagem entenderem a violência como parte do trabalho, fatores como este podem estar associados a uma cultura de tolerância para esta forma de violência e, também, como a ausência de medidas institucionais de combate e prevenção, outro aspecto é falta de incentivo e apoio da equipe e superiores, que reforçam para a naturalização e banalização da violência (STURBELLE et al, 2020) A partir das medidas utilizadas, a literatura evidencia que para melhorar as decisões perante estratégias e medidas de controle, prevenção das formas de violência, aposta-se na potencialidade de espaços e momentos de discussões sobre essas experiências, nos quais os profissionais tenham a possibilidade de refletir nas condições atuais em que vivem e com protagonismo nas definições das alternativas de controle e de prevenção da violência (AMPOS et al, 2020).…”