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APRESENTAÇÃOO terna "competição industrial", para o qual realizaremos urna revisão de artigos e livros (alguns clássicos; a maioria mais recentes),abrange um amplo espectro de questões. Estes são tratados em economia numa área chamada "Organização Industrial" e dentro da administração de empresas, em "Estratégia Empresarial (ou Competitiva)".Os métodos de análise utilizados são os mais diversos: modelos econométricos, estudos de casos, e modelos teóricos formalizados. Além disso, é importante notar que o termo indústria tem um significado mais amplo que o habitual, pois, na verdade, estamos tratando do que comumente chamamos de setor. Assim, concorrência industrial compreende também a competição em setores comerciais, de serviços (corno o financeiro) etc. Por fim, ressalte-se também que o estudo da competição discute seus ternas em três níveis: firma, setor e economia corno um todo. Os dois primeiros correspondem ao nível micro e o último, ao macroeconômico.Portanto, corno se pode ver, é um campo extremamente amplo, e que seremos obrigados a delimitar para apresentar um panorama. Desse modo, centraremos a análise no nível microeconômico (firma/setor) minimizando a bibliografia que trata dos impactos sobre nível de emprego, eficiência global da economia, resultados de políticas industriais etc. Quanto à metodologia, privilegiaremos os estudos mais amplos sobre setores e características globais da competição, em detrimento de estudos de caso de empresas, que já são objeto de estratégia empresarial (ver ref. nº 11). EVOLUÇÃO TEÓRICAA análise da economia industrial, de formas de mercado -competição perfeita, oligopólios, monopólios -remonta ao século passado, e tem corno seu principal precursor a obra de Marshall. Desenvolvimentos posteriores ocorreram nos EUA e Inglaterra na década de 1930; contudo, as raízes dos estudos mais recentes estão nas dé-cadas de 1940/50, onde o conceito de barreiras à entrada se refina, e se amplia a aceitação da formação de preços pela regra do mark-up. Todavia, isso não significou um consenso, os economistas da "Escola de Chicago" continuaram a trabalhar com a hipótese de "concorrência perfeita" corno caso geral.Quanto a esses estudos, quase clássicos, podemos citar Bain e Sylos-Labini (ver refs. nºs. 105 e 85, respectivamente), que colocam as barreiras à entrada corno responsáveis por lucratividades desiguais entre setores, e baseiam as barreiras em diferenciais de custos, economias
APRESENTAÇÃOO terna "competição industrial", para o qual realizaremos urna revisão de artigos e livros (alguns clássicos; a maioria mais recentes),abrange um amplo espectro de questões. Estes são tratados em economia numa área chamada "Organização Industrial" e dentro da administração de empresas, em "Estratégia Empresarial (ou Competitiva)".Os métodos de análise utilizados são os mais diversos: modelos econométricos, estudos de casos, e modelos teóricos formalizados. Além disso, é importante notar que o termo indústria tem um significado mais amplo que o habitual, pois, na verdade, estamos tratando do que comumente chamamos de setor. Assim, concorrência industrial compreende também a competição em setores comerciais, de serviços (corno o financeiro) etc. Por fim, ressalte-se também que o estudo da competição discute seus ternas em três níveis: firma, setor e economia corno um todo. Os dois primeiros correspondem ao nível micro e o último, ao macroeconômico.Portanto, corno se pode ver, é um campo extremamente amplo, e que seremos obrigados a delimitar para apresentar um panorama. Desse modo, centraremos a análise no nível microeconômico (firma/setor) minimizando a bibliografia que trata dos impactos sobre nível de emprego, eficiência global da economia, resultados de políticas industriais etc. Quanto à metodologia, privilegiaremos os estudos mais amplos sobre setores e características globais da competição, em detrimento de estudos de caso de empresas, que já são objeto de estratégia empresarial (ver ref. nº 11). EVOLUÇÃO TEÓRICAA análise da economia industrial, de formas de mercado -competição perfeita, oligopólios, monopólios -remonta ao século passado, e tem corno seu principal precursor a obra de Marshall. Desenvolvimentos posteriores ocorreram nos EUA e Inglaterra na década de 1930; contudo, as raízes dos estudos mais recentes estão nas dé-cadas de 1940/50, onde o conceito de barreiras à entrada se refina, e se amplia a aceitação da formação de preços pela regra do mark-up. Todavia, isso não significou um consenso, os economistas da "Escola de Chicago" continuaram a trabalhar com a hipótese de "concorrência perfeita" corno caso geral.Quanto a esses estudos, quase clássicos, podemos citar Bain e Sylos-Labini (ver refs. nºs. 105 e 85, respectivamente), que colocam as barreiras à entrada corno responsáveis por lucratividades desiguais entre setores, e baseiam as barreiras em diferenciais de custos, economias
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