Introdução: Apesar dos avanços tecnológicos e científicos cerebrovasculares, o acidente vascular cerebral (AVC) ainda é sinônimo de morbimortalidade e incapacidade funcional. Objetivos: Descrever o perfil clínico e socioeconômico e a capacidade funcional de pacientes pósAVC, assim como o tipo e o local anatômicos do acometimento. Método: Estudo transversal, quantitativo e descritivo, realizado no ambulatório de neurologia da Universidade Federal de Uberlândia. Após o consentimento dos participantes, foram realizadas entrevistas clínicas e sociodemográficas e aplicação da Escala de AVC dos National Institutes of Health e do Índice de Barthel Modificado. Este estudo foi aprovado pelo comitê de ética da instituição, sob nº 277.825. Resultados: Foram recrutados 14 pacientes. O tipo de AVC mais prevalente foi o hemorrágico (64,28%), acometendo o lobo frontal (42,85%), seguido do lobo parietal (28,59%). A maioria dos indivíduos era independente para se locomover (64,28%), porém com dificuldades para realização de atividades de vida diária (78,57%). A Escala de AVC dos National Institutes of Health evidenciou acometimento moderado (57,14%). Conclusão: A relação entre o AVC do tipo hemorrágico e a capacidade funcional relaciona-se com déficits neurológicos mais graves, em regiões como lobos cerebrais frontal e parietal. Palavras-chave: Acidente vascular cerebral; manifestações neurológicas; estatísticas de sequelas e incapacidade. Background: Despite technological and cerebrovascular scientific advances, stroke is still synonymous with mortality and functional disability. Objectives: To describe the clinical and socioeconomic profile and the functional capacity of post-stroke patients , as well as the type and anatomical site of involvement. Methods: Crosssectional, quantitative and descriptive study, held in AVC Clinic of the Federal University of Uberlândia. After the consent of the participants were conducted clinical and sociodemographic interviews and application of the National Institutes of Health Stroke Scale and the Barthel Index Modified. This study was approved by the ethics committee of the institution under no. 277,825. Results: We recruited 14 patients. The most prevalent type of stroke was hemorrhagic (64.28%), affecting the frontal lobe (42.85%), followed by the parietal lobe (28.59%). Most individuals were independent to get around (64.28%), but having difficulty performing activities of daily living (78.57%). The National Institutes of Health Stroke Scale showed moderate involvement (57.14%). Conclusion: The relationship between stroke hemorrhagic type and the functional capacity relates to more severe neurological deficits in regions such as the frontal and parietal brain lobes.