2003
DOI: 10.1590/s0103-84782003000600004
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Estimativa do consumo relativo de água para a cultura da soja no Estado do Rio Grande do Sul

Abstract: Considerando-se os valores médios dos períodos, o consumo relativo de água variou de 0,46 na época de semeadura de outubro, em Rio Grande, a 0,74 na semeadura de dezembro em Veranópolis. São Gabriel e Rio Grande foram os locais que apresentaram os menores valores de consumo relativo de água, portanto, com maior risco para a produção de grãos. Em anos de forte estiagem, o consumo relativo de água, em algumas situações, foi menor do que 0,20, evidenciando o problema da deficiência hídrica no Estado. Em 46,3% dos… Show more

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“…Embora a infiltração avaliada com infiltrômetros não possa ser diretamente comparada com a precipitação, principalmente se a intensidade desta variar ao longo do tempo (Lima & Silans, 1999), a avaliação das relações entre a infiltração de água no solo com a produtividade das culturas permite, em condições de lavoura, selecionar as práticas de manejo a serem adotadas para o estabelecimento de porosidade contínua, equilíbrio entre macro e microporosidade (Lanzanova et al, 2010), aumento da estabilidade de agregados (Wendling et al, 2005) e, consequentemente, maior volume de água disponível (Amado et al, 2009). Matzenauer et al (2003) demostraram que, no Rio Grande do Sul, em 9 de 20 anos, há probabilidade de ocorrer redução de produtividade de grãos de soja, associado ao deficit hídrico. Portanto, neste cenário, a qualidade física do solo passa a ter papel preponderante no desempenho das culturas de grãos.…”
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“…Embora a infiltração avaliada com infiltrômetros não possa ser diretamente comparada com a precipitação, principalmente se a intensidade desta variar ao longo do tempo (Lima & Silans, 1999), a avaliação das relações entre a infiltração de água no solo com a produtividade das culturas permite, em condições de lavoura, selecionar as práticas de manejo a serem adotadas para o estabelecimento de porosidade contínua, equilíbrio entre macro e microporosidade (Lanzanova et al, 2010), aumento da estabilidade de agregados (Wendling et al, 2005) e, consequentemente, maior volume de água disponível (Amado et al, 2009). Matzenauer et al (2003) demostraram que, no Rio Grande do Sul, em 9 de 20 anos, há probabilidade de ocorrer redução de produtividade de grãos de soja, associado ao deficit hídrico. Portanto, neste cenário, a qualidade física do solo passa a ter papel preponderante no desempenho das culturas de grãos.…”
Section: Resultsunclassified
“…Esse método permite a redução do número de variáveis avaliadas e pode ser usado para julgar a importância das próprias variáveis originais escolhidas, ou seja, aquelas que apresentam maior peso e são mais importantes do ponto de vista estatístico (Moita Neto & Moita, 1998). Essa ferramenta pode auxiliar, também, na investigação de atributos físicos, químicos e mineralógicos de solos limitantes ao desenvolvimento vegetal (Gomes et al, 2004;Silva et al, 2010;Cherubin et al, 2011;Nogara Neto et al, 2011).…”
Section: Introductionunclassified
“…Para culturas como a da soja, em terras baixas do Rio Grande do Sul, a promoção dos atributos físicos do solo deve não apenas favorecer a drenagem do excedente hídrico, mas também garantir a disponibilidade de água às plantas em períodos críticos, já que a deficiência hídrica durante o período reprodutivo da soja também tem sido verificada no Estado do Rio Grande do Sul, com redução do rendimento de grãos (Matzenauer et al, 2003). Diversos trabalhos realizados nessas condições avaliaram apenas o efeito dos modos de preparo do solo sobre os atributos físicos (Pedrotti et al, 2005;Bamberg et al, 2009;Lima et al, 2009;Munareto et al, 2010), sem considerar seu reflexo sobre as variações da disponibilidade hídrica ao longo do ciclo produtivo.…”
Section: Introductionunclassified
“…Na safra 2011/2012, a partir do dia 19/11/2011, a maioria das precipitações foi menor que 10 mm, exceto em três delas: 31/11/2011 (28 mm), 13/01/2012 (15 mm) e 21 e 22/01/2012 (133 mm). Nos cultivos 5, 6, 7 e 8, a precipitação acumulada (Quadro 1) foi, na maioria, menor que o consumo médio da cultura do milho (500 mm), sem restrição hídrica (Matzenauer et al, 2002). Nos cultivos 5 e 6, foram (1) A letra R no fim da abreviação das variáveis indica que são valores relativos ao maior valor de cada cultivo.…”
Section: Resultsunclassified