Abstract:The ballot box method was suitable for studying the frequency of induced abortion and for researching other topics that may lead to underreporting by the persons interviewed, especially in population-based samples. Rephrasing the ballot box method question about abortion (for example, eliminating the word "child") would probably increase the method's sensitivity, that is, its ability to detect induced abortions that had occurred.
“…Studies that do not use techniques that guarantee secrecy tend to produce an underestimation of the magnitude of abortion [5][6][7][8][9][10][11] . For example, the National Health Survey of 2013 (2013 PNS), which was conducted by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), obtained data through face-to-face interviews with interviewers of both sexes and concluded that only 2.1% of women between the ages of 18 and 49 -a proportion significantly smaller than that of the 2010 PNA-had had an abortion 12 .…”
“…Studies that do not use techniques that guarantee secrecy tend to produce an underestimation of the magnitude of abortion [5][6][7][8][9][10][11] . For example, the National Health Survey of 2013 (2013 PNS), which was conducted by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), obtained data through face-to-face interviews with interviewers of both sexes and concluded that only 2.1% of women between the ages of 18 and 49 -a proportion significantly smaller than that of the 2010 PNA-had had an abortion 12 .…”
“…Destacam-se algumas investigações locais 7,8,9,10,11 , um estudo com escolares 12 e uma pesquisa multicêntrica, restrita à população de jovens 13 No primeiro, a entrevistada depositava, em urna, sua resposta à questão direta se já havia feito "um aborto de um filho", enquanto que no segundo, oralmente, respondia a questões feitas por entrevistadores sobre se já havia engravidado em condições em que não podia ou não queria, e o desfecho desta gravidez. Os autores obtiveram relato de aborto induzido de 3,8% aplicando as questões indiretas, elevando-se para 7,2% com o método da Urna.…”
Section: Os Estudos De Base Populacionalunclassified
This paper provides a review of abortion studies produced in the field of public health inNas últimas três décadas, emergiu e se consolidou, no Brasil, um novo campo de produção científica articulando as temáticas de gênero, sexualidade e saúde reprodutiva 1 . Dentre os objetos que vêm sendo investigados nesse campo, o aborto tem sido estudado, reconhecendo-se sua importância como problema de saúde pública no país, buscando-se um diálogo com movimentos sociais nacionais e internacionais que incluem o tema como prioridade em suas agendas.O estudo sobre o aborto tem o potencial de articular questões centrais e relevantes ao campo da saúde reprodutiva, desde as relações de gêne-ro e os processos de decisão na esfera reprodutiva até a provisão de assistência e a garantia dos direitos sexuais e reprodutivos.Na última década, coletâneas publicadas no país sobre saúde reprodutiva incluem a discussão sobre o aborto 2,3 e publicações inteiras foram dedicadas ao tema 4,5,6 .Recente e ampla revisão sobre vinte anos de pesquisa acerca do aborto no país aponta que na saúde coletiva esta produção, comparativamente a outras áreas, é oriunda majoritariamente de pesquisas empíricas. Esse acervo conta com a participação autoral importante de pesquisadoras de disciplinas como medicina -particularmente da gineco-obstetrícia -e enfermagem, cuja garantia de sigilo profissional viabilizou a realização de estudos em contextos hospitalares da rede pública de saúde, superando os limites impostos pela ilegalidade da prática do aborto 6 . REVISÃO REVIEW Menezes G, Aquino EML S194 Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro,
“…Para atender cada um desses objetivos foram desenvolvidas diversas etapas de investigação. O detalhamento dos métodos para atingir o primeiro objetivo encontra-se em outra publicação 7 . No presente artigo, encontram-se especificados materiais e métodos utilizados para atingir o segundo objetivo.…”
This study aimed to identify key risk factors and predictors of induced abortion. A cross-section-
IntroduçãoA Organização Mundial da Saúde estima que, no mundo todo, cerca de 500 mil mulheres morrem a cada ano de causas relacionadas à gestação, sendo que 98% dessas ocorrem nos países em desenvolvimento. Nesses locais, complicações de aborto são responsáveis por 15% do total das mortes maternas a cada ano -em alguns casos, atinge cerca de 50% dessa mortalidade 1 . Considera-se aborto induzido, ou aborto provocado, o término da gestação devido à interferência deliberada antes que o feto seja capaz ter vida extra uterina, e inclui aqueles previstos ou não por lei.Em geral, países com leis restritivas ao aborto apresentam altas taxas de aborto inseguro 2 . No caso do Brasil, o Código Penal inclui o aborto entre os crimes contra a vida e prevê duas exceções: nos casos de estupro e de risco para a vida da mãe. A ilegalidade do aborto não tem impedido que ele ocorra indiscriminadamente entre as diferentes classes sociais no Brasil, mas, certamente, o fato de ter ou não complicações pós-aborto é sócio e economicamente dependente. Enquanto mulheres de classes sociais mais privilegiadas recorrem ao aborto em clínicas privadas com procedimentos seguros, mulheres pertencentes a classes sociais menos favorecidas são expostas a procedimentos inseguros 3 , na maioria das vezes, realizados por profissionais não especializados utilizando-se
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