Estimation of prevalence and incidence of subclinical mastitis in a large population of Brazilian dairy herds

Abstract

The objectives of this study were to estimate the prevalence and incidence of subclinical mastitis (SM) in a large population of Brazilian dairy herds and to describe how these indices changed over time. A data set comprising individual cow somatic cell counts (SCC) from 18,316 test days (TD) of 1,809 herds that participated in a Dairy Herd Improvement Association (DHIA) program between January 2011 and May 2015 was available for analysis. Only tests that had ≥10 lactating cows and that were performed at 30 ± 10-d intervals were used for analysis. The final data set included 8,285 TD from 517 herds located in 5 regions of the country. Prevalence (%) of SM was defined as the number of cows with SCC ≥200,000 cells/mL divided by the total number of tested cows on a given TD. The incidence of SM was defined as the number of cows whose SCC increased from <200,000 to ≥200,000 cells/mL over 2 consecutive TD divided by the sum of each cow's days at risk during this interval, expressed as new cases per cow month at risk. Prevalence and incidence of SM were compared among years, regions, herd size categories, and frequency of DHIA testing during the study period. The overall mean prevalence and incidence of SM including all tests performed during the study period was 46.4% and 0.17 new cases per cow month at risk, respectively. The prevalence of SM varied little from 2011 to 2015, and an increasing trend was observed over the years. Prevalence was lower in herds that performed ≥60 DHIA tests during the study period than in those that performed fewer tests and was not different among regions or herd size categories. Incidence of SM varied little over the years and was not different among the regions studied. Prevalence and incidence of SM in the 517 herds studied were high and did not improve over the years. These trends were observed across all herd size categories and regions studied. Producers who had more DHIA tests performed per herd during the study period had lower prevalence of SM. Results of this study highlight the need to establish large-scale milk quality programs in Brazil.

Utilização do primeiro controle leiteiro após o parto para monitorar o período de transição de vacas holandesas

“…A contagem de células somáticas não apresentou correlação com a PLPC. Diversos trabalhos na literatura mostram a relação entre o aumento na CCS e perdas em produção de leite (Coldebella et al, 2003;Ruegg e Pantoja, 2013;Busanello et al, 2017a). No entanto, grande parte desses trabalhos não quantificam a CCS no início da lactação, visto que, logo após o parto é comum encontrar valores de CCS acima de 1.000,000 céls/mL e em torno dos dez dias após o parto, esses valores descressem a patamares de 100.000 céls/mL (Ruegg e Pantoja, 2013).…”

“…No entanto, não é incomum encontrar trabalhos brasileiros com valores médios de CCS do tanque acima desse limite, à qual é afetada pela CCS individual de vacas, o que ilustra a baixa qualidade do leite em nosso país. Busanello et al (2017a) realizaram o estudo mais amplo já publicado com dados brasileiros e encontraram média geométrica de 382.000 céls/ mL, valores considerados baixos para os padrões nacionais, visto que a maioria das pesquisas apresentam valores médios acima de 500.000 céls/mL. Assim, a ausência de correlação entre a PLPC e CCS encontrados neste trabalho, pode ser explicada pela mediana de CCS (98.000 céls/mL), os quais ainda não quantificam perdas produtivas (Ruegg e Pantoja, 2013) e poderiam ser normais para vacas aos 15 dias de lactação em sistemas de produção no Brasil.…”

>b<Eficácia do selante interno de tetos na secagem de vacas leiteiras sobre a saúde do úbere>/b<

“…A CCS é a principal característica utilizada para avaliar a prevalência e incidência de vacas com de MSC nos rebanhos leiteiros (BUSANELLO et al, 2017). Quando a CCS é ≤200.000 células/mL é indicativo da ausência de IIM (DOHOO; LESLIE, 1991).…”

Prevalência da mastite subclínica em rebanhos brasileiros e o efeito sobre a composição do leite

“…Contudo, o desempenho não foi melhor devido a doenças, como a mastite, que acomete aproximadamente 46,4% das vacas dos rebanhos brasileiros (Busanello et al, 2017).…”

“…Apesar do comprovado impacto que a mastite tem sobre os sistemas de produção de leite, não é possível afirmar com precisão qual é a extensão do problema nos rebanhos brasileiros. Alguns trabalhos avaliaram a prevalência da mastite subclínica, no entanto, os resultados apresentam grande variação (de 15,6% a 63,6%) (Busanello, et al, 2017;Cunha et al, 2015;Ziech et al, 2013;Oliveira et al, 2011;Oliveira et al, 2010;Bueno et al, 2002;Costa et al, 1999 Ao utilizar a CCST como parâmetro para estimar a extensão das perdas na composição do leite em função da mastite subclínica, deve-se levar em consideração que a CCST é a média da CCS de cada vaca do rebanho, ponderada pela sua produção de leite.…”