“…Inspirando-se nas reflexões de Marx, Benjamin lança mãos do conceito de fantasmagoria para pensar seus impactos na subjetividade. A fantasmagoria traduz-se na aparição de imagens-phantasma, que, ao mesmo tempo que não correspondem ao real, porque não estão presentes, constituem o conjunto de imagens representativas que são internalizadas sociedade, passando a representá-la e opera como um objeto autônomo, movendo-se sozinho, que se interpõe a sociedade produtora de mercadorias e de sua própria cultura (CUNHA, 2013). Assim, a relação que estabelecemos com as mercadorias cria as ilusões de realizações pelo consumo para que que consigamos suportar o peso da luta pela sobrevivência e, ao mesmo tempo, borrar as desigualdades sociais e econômicas, com a sobrevalorização do capital sobre a vida humana.…”