2023
DOI: 10.1590/interface.220630
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Estamos preparando os futuros médicos para atendimentos de situações de violência com enfoque em gênero e em sexualidades não heterossexuais? Relato de uma “experiência” educacional diagnóstica

Abstract: Resumo As escolas médicas devem incorporar o ensino do profissionalismo ao currículo para garantir que as próximas gerações de médicos estejam preparadas para uma prática profissional compassiva, humana e ética, adequada aos interesses da sociedade em um mundo com demandas cada vez maiores e em constante mudança. A maior contribuição deste estudo é evidenciar o fraco desempenho dos estagiários nos aspectos jurídicos e de apoio nas situações abordadas. Os dados falam a favor de uma política de capacitação insti… Show more

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“…É inadmissível assumir a posição cômoda da neutralidade e acreditar que está "tudo certo" em falas, discursos e ações que reiteram um poder hegemônico sobre os corpos. Cruz et al 2 nos convidam a pensar uma "política de formação institucionalizada" que, a meu ver, representa o estudo e a prática sistemática e interseccional dos direitos humanos, os quais podem compor um conjunto de políticas públicas compensatórias e/ou de reparação 6 . Nesse sentido, precisamos questionar o "sujeito universal" (homem branco, cisgênero e heterossexual) de nossas práticas, a fim de rompermos com a dualidade que estabelece um "padrão" e um "não padrão" 15 .…”
Section: []unclassified
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“…É inadmissível assumir a posição cômoda da neutralidade e acreditar que está "tudo certo" em falas, discursos e ações que reiteram um poder hegemônico sobre os corpos. Cruz et al 2 nos convidam a pensar uma "política de formação institucionalizada" que, a meu ver, representa o estudo e a prática sistemática e interseccional dos direitos humanos, os quais podem compor um conjunto de políticas públicas compensatórias e/ou de reparação 6 . Nesse sentido, precisamos questionar o "sujeito universal" (homem branco, cisgênero e heterossexual) de nossas práticas, a fim de rompermos com a dualidade que estabelece um "padrão" e um "não padrão" 15 .…”
Section: []unclassified
“…Se compreendemos que é necessário ampliar as possibilidades existenciais a partir da lógica do respeito à diversidade e direito à vida, com base interseccional, temos que nomear as múltiplas violências que vivenciamos e/ou reproduzimos em nossa sociedade para assim transformarmos a nossa existência. É necessário sentirmos o desconforto e o incômodo para pensarmos em uma educação transgressora 16 que tenha empatia e compaixão, como citadas por Cruz et al 2 .…”
Section: []unclassified
“…It is inadmissible to assume the comfortable position of neutrality and believe that it is "all right" in speeches and actions that reiterate a hegemonic power over bodies. Cruz et al 2 , invite us to think about an "institutionalized training policy" which, in my view, represents the systematic and intersectional study and practice of Human Rights, which can compose a set of compensatory and/or reparation public policies 6 . In this sense, we need to question the "universal subject" (heterosexual cisgender white man) of our practices in order to break with the duality that establishes a "standard/norm" and a "non-standard/ norm" 15 .…”
Section: []mentioning
confidence: 99%
“…If we understand that it is necessary to expand existential possibilities based on the logic of respect for diversity and the right to live, on an intersectional basis, we have to name the multiple forms of violence that we experience and/or reproduce in our society in order to transform our existence. It is necessary to feel the discomfort, to think of a transgressive education 16 that has empathy and compassion, as mentioned by Cruz et al 2 .…”
Section: []mentioning
confidence: 99%