Estado Representativo/Governo Representativo: Sobre Os Aspectos Democráticos Da Representação Política Em Hobbes

Abstract

Estado representativo/governo representativo: sobre os aspectos democráticos da representação política em Hobbes one to whom it punishes), Hobbes offers a promising conceptual scheme to think one of the greatest challenges of contemporary democracies: How to make Law an inclusion tool, since it is at the same time a tool of exclusion?

Governo representativo, democracia e direito: um breviário conceitual, história e considerações sobre as relações entre representantes e representados

“…Mas o que vem a ser Governo Representativo? Segundo Limongi (2018), o historiador francês Pierre Rosanvallon retratou que: O conceito de governo representativo é perpassado por uma tensão fundamental, tendo sido pensado pelos seus primeiros teóricos, ora como uma alternativa às desordens do governo popular, como um mecanismo de eleição dos melhores ou de uma elite governante (LIMONGI, 2018, p. 148).…”

Jornalismo, cidadania e diretos humanos

“…É possível pensar a complexa esfera democrática a partir de diversas abordagens. Para se aproximar dos sentidos de democracia, Limongi (2019) propõe quatro perspectivas democráticas diferentes: governo, estado, sociedade e experiência política. A primeira, a democracia como forma de governo definido entre os muitos, está presente na obra Política 11 de Aristóteles.…”

“…Para Limongi (2019), a democracia, enquanto experiência de disputa, é o único sentido que não está em crise porque a experiência democrática traz em si o seu outro, a possibilidade de ser avesso, algo que foi pensado desde o nascedouro do conceito. A pesquisadora, da área de filosofia política, denota que essa contradição é intrínseca à experiência democrática.…”

“…Diante desse cenário, ressaltamos que há o esfacelamento da participação popular na democracia como forma de governo, uma crise aguda na medida em que os canais institucionais estão sob ataque e uma apatia geral, possibilitando o esvaziamento das instituições políticas e o empoderamento das instituições religiosas (LIMONGI, 2019). Some-se a esse contexto o estado impenetrável, a máquina estatal burocrática e legalista, a falta de transparência nos assuntos políticos e a seletividade da pressão política que afasta as classes trabalhadoras da participação efetiva no poder (ABDALLA, 2017).…”