O comfort food se encontra associada ao alimento que promove conforto e alívio emocional sendo traduzido para o português como ‘comida conforto’. O presente estudo teve como objetivo implementar a estratégia inovadora comfort food, pioneira na literatura hospitalar, como ferramenta de segurança alimentar. Trata-se de um estudo de caráter transversal, analítico com 114 participantes. Foi desenvolvido a Ficha Técnica de Preparação (FTP) para obtenção de macronutrientes, micronutrientes, fator de correção (FC), percentual de utilidade (U%), percentual de desperdício (% D) e custos. Com triagem previamente aplicada pelo protocolo NRS 2002 e posteriomente aplicado a escala hedônica de variação de 1 a 5 pontos. Pode ser observado que a FTP do geladinho apresentou um rendimento de 2 porções de 100 g, com perfil nutricional de 15,51 g, 8,46 g e 4,7 g (carboidratos, proteínas e lipídios, respectivamente), 138,11 kcal/100g, custo de R$ 4,78/100g. O mousse o rendimento foi igual, apresentando 18,77 g, 8,46 g e 4,7 g (carboidratos, proteínas e lipídios, respectivamente), 151,38 kcal/ 100g, custo de R$ 5,95/100g. Ambas as preparações apresentaram o FC de 1, U% de 100 % e D% de 0 %. A triagem nutricional revelou que 73,68 % foram classificados com risco nutricional e 26,32 %, sem risco nutricional. O estudo revelou que a aceitação pelo geladinho, utilizando a escala hedônica, foi de 0,0 % detestei, 5,3 % não gostei, 1,33 % indiferente, 53,33 % gostei e 40,00 % adorei. Já no que se refere a preparação de mousse, pode-se observar que 0,0 % detestei, 2,85 % não gostei, 0,00 % indiferente, 51,42 % gostei e 45,71 % adorei. Conclui-se que novas estratégias de intervenção de terapia nutricional oral utilizando a técnica comfort food pode ser promissora para uma melhor adesão ao tratamento, principalmente aos que apresentam risco nutricional e ser capaz de despertar a memória afetiva, bem como proporcionar menor custo quando comparado a suplementações convencionais disponíveis no mercado.