“…Isto é, o Estado está adiante da economia no tocante à dependência, porém o controle da renda do petróleo por segmentos burocráticos (mormente, militares), do ponto de vista dos fatores internos, parece ter se tornado um entrave às políticas de desenvolvimento industrial, igualmente dificultado por fatores externos (boicote dos EUA/tríade). Novos Rumos, Marília, v. 59, n. 2, p. 143-161, Jul.-Dez., 2022 bem-sucedidos, desde que se supere a ausência da centralidade da problemática do Estado que caracteriza as duas correntes principais da teoria (Souza, 2021). E acreditamos que o método da análise integrada, articulando fatores internos e fatores externos, seja imprescindível para se entender a variedade de casos e, em especial, a ascensão mundial chinesa, marcada pela configuração de um Estado com autonomia para aproveitar as possibilidades abertas pela dinâmica capitalista mundial nas últimas quatro décadas.…”