Abstract:Resumo O uso de materiais de baixa absortância solar no envelope construtivo tem se mostrado uma estratégia eficaz para otimizar o desempenho termoenergético de edificações em locais com alta incidência de radiação solar. No entanto, a capacidade refletiva dos revestimentos se modifica ao longo do tempo, devido à degradação pela ação das intempéries e à deposição de material particulado, com prejuízos ao desempenho térmico da vedação ao longo de sua vida útil. Assim, determinar os efeitos da degradação da abso… Show more
“…Portanto, há uma deficiência de valores medidos de refletância solar de superfícies de coberturas empregadas nas edificações brasileiras. Dentre os materiais de divulgação existentes, é importante citar a Biblioteca de Absortância de Telhas (DORNELLES, 2021), na qual são apresentados valores de absortância solar para diferentes tipos de telhas amplamente utilizadas no mercado brasileiro, fruto de algumas pesquisas realizadas recentemente (COUTO, 2019;ARAUJO, 2022;ARAUJO;DORNELLES, 2022). Salientam-se ainda os trabalhos realizados por Bonin e Pezzuto (2013), Muniz e Pezzuto (2014) e Louzich et al (2016) como pesquisas que abordam a refletância solar de telhas cerâmicas.…”
Resumo Conhecer as propriedades termofísicas das superfícies do envelope construtivo, como a refletância solar, é primordial para a adoção de estratégias passivas de melhoria do desempenho térmico das edificações. Contudo, ainda é escassa a divulgação desses dados por fabricantes de revestimentos nacionais, devido à dificuldade de acesso aos equipamentos e necessidade de técnicos especializados para seu manuseio. Buscando auxiliar o acesso a esses dados, este trabalho apresenta a avaliação do espectrômetro portátil ALTA II como alternativa aos métodos normatizados de medição da refletância solar para telhas cerâmicas e de fibrocimento. Para isso, foram comparados os valores de refletância solar obtidos a partir de um espectrofotômetro com esfera integradora e aqueles medidos com o ALTA II para 39 telhas. Análises de desempenho do ALTA II a partir de variações no método de medição (com e sem aparato escuro em ambiente interno e sem aparato em ambiente externo) foram inconclusivos para determinar a influência da ausência de um aparato para a medição nas amostras selecionadas. Apesar da incerteza observada, os resultados demonstraram forte correlação entre os dados medidos no ALTA II com aparato e com o espectrofotômetro, indicando o espectrômetro como uma alternativa para a medição de refletância solar das amostras.
“…Portanto, há uma deficiência de valores medidos de refletância solar de superfícies de coberturas empregadas nas edificações brasileiras. Dentre os materiais de divulgação existentes, é importante citar a Biblioteca de Absortância de Telhas (DORNELLES, 2021), na qual são apresentados valores de absortância solar para diferentes tipos de telhas amplamente utilizadas no mercado brasileiro, fruto de algumas pesquisas realizadas recentemente (COUTO, 2019;ARAUJO, 2022;ARAUJO;DORNELLES, 2022). Salientam-se ainda os trabalhos realizados por Bonin e Pezzuto (2013), Muniz e Pezzuto (2014) e Louzich et al (2016) como pesquisas que abordam a refletância solar de telhas cerâmicas.…”
Resumo Conhecer as propriedades termofísicas das superfícies do envelope construtivo, como a refletância solar, é primordial para a adoção de estratégias passivas de melhoria do desempenho térmico das edificações. Contudo, ainda é escassa a divulgação desses dados por fabricantes de revestimentos nacionais, devido à dificuldade de acesso aos equipamentos e necessidade de técnicos especializados para seu manuseio. Buscando auxiliar o acesso a esses dados, este trabalho apresenta a avaliação do espectrômetro portátil ALTA II como alternativa aos métodos normatizados de medição da refletância solar para telhas cerâmicas e de fibrocimento. Para isso, foram comparados os valores de refletância solar obtidos a partir de um espectrofotômetro com esfera integradora e aqueles medidos com o ALTA II para 39 telhas. Análises de desempenho do ALTA II a partir de variações no método de medição (com e sem aparato escuro em ambiente interno e sem aparato em ambiente externo) foram inconclusivos para determinar a influência da ausência de um aparato para a medição nas amostras selecionadas. Apesar da incerteza observada, os resultados demonstraram forte correlação entre os dados medidos no ALTA II com aparato e com o espectrofotômetro, indicando o espectrômetro como uma alternativa para a medição de refletância solar das amostras.
“…Para o envelhecimento de sistemas de fachadas e variação da absortância destas superfícies, ainda há poucos estudos realizados no Brasil, no entanto, a NBR-15575 (ABNT, 2021) especifica a equação 1 para estimar o envelhecimento das superfícies considerando um período de 3 anos e a variação da absortância térmica. Esta equação apresentou uma correlação alta (R²=0,9346) em relação aos dados medidos aos 24 meses por Araújo (2022).…”
Este artigo apresenta uma análise do desempenho térmico de uma edificação padrão (multifamiliar vertical) na tipologia “H” considerando o envelhecimento dos sistemas de fachadas ao longo dos anos para quatro zonas bioclimáticas brasileiras seguindo os requisitos da norma de desempenho para edificações (PHFTUH e Tomáx). Além do desgaste natural pelas intempéries proposto pela normativa brasileira, foi investigado o desempenho destas edificações em cenários climáticos futuros, para 2050 e 2080 o que representa uma avaliação considerando o período de vida útil destes sistemas. Esta avaliação se deu por meio de simulações computacionais para três padrões de absortância e seu comportamento ao longo deste período utilizando o software energyplus. Os resultados apontam que para cores claras o desempenho térmico desta edificação se comportou de modo satisfatório ao longo dos anos, no entanto, embora a TOmáx tenha obtido valores dentro do estabelecido em norma, o PHFTUH não se comportou da mesma forma, o que pode comprometer o uso e ocupação destes espaços, principalmente para fachadas com cores médias e escuras.
As an alternative to mitigate the urban heat island effect, materials known as “cool surfaces” are a suitable passive technology for reducing heat transmittance into buildings and diminishing the electricity demand for cooling. However, due to ageing, the performance of cool surfaces becomes less effective, with decreasing solar reflectance generated by dust accumulation and microbial growth. However, there is little literature on the subject and the data usually present a local perspective in durability which makes harder to compare with other cases. This research conducted a systematic review on works approaching natural ageing of highly reflective materials to identify the main factors that influence the albedo durability of cool surfaces. The main factors found were macroclimate, microclimate, the tilt of exposure, materials characteristics, and substrate. The data analyses conducted in this research highlight the importance of having a general perspective when studying reflectance durability, since agents that don’t seem relevant when evaluating a local case can be important when comparing the general figure. The inspection promoted by this study might help future research to better analyse their results and connect the diffuse knowledge in the current state of the art.
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