O objetivo deste experimento foi avaliar a uso do farelo de gérmen de milho desengordurado (FGMD) em associação a um complexo enzimático (CE) nas rações de suínos em fase de crescimento e terminação sobre o desempenho, digestibilidade, características de carcaça, qualidade da carne e sobre parâmetros de eficiência econômica. Foram utilizados 50 suínos (Agroceres PIC), 25 machos castrados e 25 fêmeas, com peso médio inicial de 41,14 ± 2,95 kg. Os animais foram submetidos a cinco tratamentos experimentais: T1-ração controle (milho + farelo de soja); T2-ração com milho + farelo de soja + 20% FGMD (isonutriente e isoenergética em relação a T1) ; T3-ração com milho + farelo de soja + 20% FGMD e CE (isonutriente e isoenergética em relação a T1); T4-ração com milho + farelo de soja + 20% FGMD sem CE (formulada igual a T3, descontada a matriz nutricional do CE, com menores níveis nutricionais e energéticos que T1); T5-ração com milho + farelo de soja + 20% FGMD e CE (formulada igual a T2, com o CE adicionado na forma on top, apresentando valores nutricionais e energéticos superiores a T1). O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com 5 tratamentos e 5 repetições, sendo cada baia com dois animais de diferentes sexos a unidade experimental. Foi verificada diferença significativa (p<0,05) para o ganho médio de peso, com melhores resultados para T5 e piores para T4. Para a conversão alimentar o pior resultado observado foi para T4 (P<0,05). Os maiores valores de pH final da carne foram observados para T1, mas influencias deste parâmetro sobre a qualidade da carne não foram verificadas para nenhum dos tratamentos. Na avaliação econômica os melhores resultados foram observados para T3. A adição do complexo enzimático em dietas de suínos em crescimento e terminação contendo a inclusão de 20% de FGMD melhorou o desempenho zootécnico sem comprometer as características de carcaça e de qualidade da carne, demonstrando vantagens econômicas.