Objetivo: É mérito deste estudo avaliar a pigmentação de cerâmicas odontológicas submetidas a diferentes tratamentos de superfície e imersas em soluções corantes.
Métodos: Foram confeccionadas 60 amostras de cerâmica, divididas em seis grupos. Os grupos G1, G2 e G3 receberam aplicação prévia de glaze, enquanto G4, G5 e G6 foram submetidos a desgastes e polimento. Os grupos foram mantidos em água destilada, açaí e café por um período de 30 dias. Foram realizadas fotografias digitais, seguidas da mensuração de cor da superfície com o programa mColorMeter, com base no sistema CIELab, antes da imersão, após 15 e 30 dias. Para avaliação quantitativa da variação de cor foi utilizada fórmula de ∆E, onde foram obtidos média e desvio padrão de cada grupo. Os dados foram submetidos à análise estatística ANOVA de dois fatores.
Resultados: Após a realização da análise estatística, foram estabelecidos as médias e desvios-padrão para variância de cor (∆E) e foi constatado que não houve resultado estatisticamente significativo, em que p ≤ 0,05, para pigmentação em nenhum dos grupos de cerâmicas.
Conclusão: Nesse contexto, infere-se que as substâncias café e açaí não promoveram alterações de cor significativas, bem como o glaze e o polimento mostraram-se igualmente eficientes na manutenção da estabilidade de cor das cerâmicas.