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2016
DOI: 10.11606/issn.2316-9036.v0i108p97-114
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Esporte, cultura e política: a trajetória dos Gay Games nas práticas esportivas contemporâneas

Abstract: Os Jogos Olímpicos Gays foram criados em 1982 nos Estados Unidos, com a finalidade de agregar praticantes esportivos que não se filiavam aos ditames da heterossexualidade compulsória. Reunindo gays, lésbicas, bissexuais, travestis, transexuais e outros (inclusive heterossexuais), tais jogos ocorrem quadrienalmente há mais de trinta anos e trazem ao debate as identidades sexuais e de gênero no contexto de práticas esportivas, que, em geral, são discriminatórias e homofóbicas. O intuito deste capítulo é tecer co… Show more

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“…Os princípios norteadores dos Gay Games, segundo a Federation of Gay Games (FGG, 2019) se concentram no caráter educativo, recreativo e cooperativo fomentados pelo esporte, assim como, na realização pessoal e na inclusão dos diversos públicos, os quais ainda sofrem com a violência de gênero. Essas premissas são a base do evento em questão (CAMARGO, 2016).…”
Section: Eventos Direcionados à Populaçãounclassified
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“…Os princípios norteadores dos Gay Games, segundo a Federation of Gay Games (FGG, 2019) se concentram no caráter educativo, recreativo e cooperativo fomentados pelo esporte, assim como, na realização pessoal e na inclusão dos diversos públicos, os quais ainda sofrem com a violência de gênero. Essas premissas são a base do evento em questão (CAMARGO, 2016).…”
Section: Eventos Direcionados à Populaçãounclassified
“…As leis que garantem os direitos LGBT, as cidades sedes e a sua relação com a população LGBT (WAITT, 2003), como também, a materialização de um espaço no qual atletas de orientações sexuais divergentes da dominante sentem-se acolhidos e podem expressar sua sexualidade sem maiores problemas, além do fato de se promover e gerar engajamento à causa LGBT (CAMARGO, 2016).…”
Section: Página | 237unclassified
“…Em relação às supostas "novas feminilidades", as organizadoras têm como pretensão questionar binariedades essencialistas, mas cabe alertar para a lacuna de capítulos nesta coletânea que apresentem como temática estudos realizados com sujeitos trans, travestis, queer e não-bináries, pessoas que transbordam as fronteiras dicotômicas e desestabilizam as categorias existentes. Vale destacar, outrossim, que não há a devida atenção à expressão de feminilidades presentes em corpos de outros sujeitos (como os homens), que podem sofrer discriminações por apresentarem expressões de gênero ou orientações sexuais não normativas, como mostrou Wagner Camargo (2016b) no caso de jogos como os Gay Games ou, ainda, Leandro Brito (2018) acerca do voleibol queer. Ao voltarmos nossa atenção a países onde o futebol é entendido como espaço de expressão cultural de masculinidades, não se pode negar que tudo relativo ao universo feminino é considerado perigoso, contaminante, inferior.…”
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