Abstract:Introduction: In the medical field there are still gaps regarding the concept of death and the finitude of life, very often understood as a failure of Medicine and not as an integral part of existence. In this context, the view of death as an error, the failure of a treatment, generates anxiety and demands by doctors themselves, which can affect their physical, mental and spiritual health. Objective: To analyze the relationship between spirituality, religious practices, and quality of life of medical profess… Show more
“…Entre eles, destaca-se que há predominância da espiritualidade ser utilizada como recurso de enfrentamento para momentos de estresse ou crise, diminuindo a probabilidade de comportamentos de risco à saúde, fortalecendo a capacidade pessoal de enfrentar desafios do cotidiano, auxiliando na promoção de autodesenvolvimento, em diferentes contextos, como, por exemplo, no local de trabalho. Ainda, ressalta-se a espiritualidade como um recurso de enfrentamento no processo de adoecimento, morte e luto, em que possibilita a construção de significado diante desses eventos (Bravin et al, 2019;Bravin et al, 2017;Camargo et al, 2021;Elmescany & Barros, 2015;Ferreira et al, 2015;Lopes et al, 2012;Machado et al, 2017;Melo et al, 2015;Morelli & Scorsolini-Comin, 2016;Oliveira et al, 2020;Oliveira & Junges, 2012;Plauto et al, 2022;Silva et al, 2021;Storck & Holanda, 2020;Sutter & King, 2012;Tenório et al, 2019).…”
Section: Espiritualidade Como Fator De Proteçãounclassified
“…Ela foi apontada como elemento prejudicial quando estava associada a pensamentos de culpa e/ou punição, por exemplo, quando os pacientes, devido à gravidade de seu quadro clínico ou em cenários em que havia impossibilidade de cura, concebiam a doença como um castigo ou que foram abandonados pelas figuras centrais de sua religião, podendo este ser um fator de adoecimento mental. Outra circunstância apontada foi quando a espiritualidade estava ligada a exploração e manipulação dos sujeitos a ponto de estimular comportamentos fanáticos afetando, consequentemente, a autonomia das pessoas (Oliveira & Junges, 2012;Gobatto & Araújo, 2013;Henning-Geronasso & Moré, 2015;Leite et al, 2021;Nascimento et al, 2020;Plauto et al, 2022;Veit & Castro, 2013a).…”
Section: Espiritualidade Como Fator De Riscounclassified
Resumo: A espiritualidade já foi relacionada com a religiosidade, e apenas alguns autores fazem a distinção entre os termos, perspectiva considerada nessa produção. Dito isto, por espiritualidade compreende-se um dos elementos que compõem a vida humana, e caracterizase pelo significado que o sujeito atribui à sua existência, perpassando por uma reflexão subjetiva, diferente dos dogmas religiosos que são relativos a uma crença e a rituais de uma religião em específico. Este artigo é uma revisão sistemática de literatura, cujo objetivo foi verificar como a espiritualidade influencia na saúde mental de jovens e adultos, se poderia ser considerada um fator de proteção ou de risco, e se auxilia na busca de sentido de vida. A pesquisa ocorreu com base no método Transparent Reporting of Systematic Reviews and Meta-Analyses -PRISMA. As bases de dados selecionadas foram: Pepsic, BVS-Psi e SciELO, e os descritores elencados: Espiritualidade, Saúde Mental e Qualidade de Vida. A pesquisa seguiu os seguintes passos: (a) triagem das bases de dados; (b) definição dos descritores; (c) pesquisa e organização dos resultados; (d) escolha dos artigos pelo título; (e) seleção dos artigos de acordo com o resumo; (f) leitura na íntegra das obras dos artigos que atenderam os critérios previamente estabelecidos. Os critérios de inclusão foram: (a) estudos publicados em português; (b) estudos publicados entre os anos de 2012 e 2022; (c) artigos e pesquisas qualitativas, quantitativas, teóricas e experimentais; (d) artigos relacionados com o tema espiritualidade, saúde mental, qualidade de vida, e público jovem e adulto. Os de exclusão foram: dissertações, teses e livros. Como resultados, obteve-se 539 artigos, sendo que 410 não atenderam aos critérios de inclusão, sendo analisados 79 artigos. Verificou-se que 77 artigos trouxeram a espiritualidade como um fator de proteção, apenas 16 artigos a apontaram como fator de risco, e 30 periódicos trouxeram a relação da espiritualidade com o sentido existencial.
“…Entre eles, destaca-se que há predominância da espiritualidade ser utilizada como recurso de enfrentamento para momentos de estresse ou crise, diminuindo a probabilidade de comportamentos de risco à saúde, fortalecendo a capacidade pessoal de enfrentar desafios do cotidiano, auxiliando na promoção de autodesenvolvimento, em diferentes contextos, como, por exemplo, no local de trabalho. Ainda, ressalta-se a espiritualidade como um recurso de enfrentamento no processo de adoecimento, morte e luto, em que possibilita a construção de significado diante desses eventos (Bravin et al, 2019;Bravin et al, 2017;Camargo et al, 2021;Elmescany & Barros, 2015;Ferreira et al, 2015;Lopes et al, 2012;Machado et al, 2017;Melo et al, 2015;Morelli & Scorsolini-Comin, 2016;Oliveira et al, 2020;Oliveira & Junges, 2012;Plauto et al, 2022;Silva et al, 2021;Storck & Holanda, 2020;Sutter & King, 2012;Tenório et al, 2019).…”
Section: Espiritualidade Como Fator De Proteçãounclassified
“…Ela foi apontada como elemento prejudicial quando estava associada a pensamentos de culpa e/ou punição, por exemplo, quando os pacientes, devido à gravidade de seu quadro clínico ou em cenários em que havia impossibilidade de cura, concebiam a doença como um castigo ou que foram abandonados pelas figuras centrais de sua religião, podendo este ser um fator de adoecimento mental. Outra circunstância apontada foi quando a espiritualidade estava ligada a exploração e manipulação dos sujeitos a ponto de estimular comportamentos fanáticos afetando, consequentemente, a autonomia das pessoas (Oliveira & Junges, 2012;Gobatto & Araújo, 2013;Henning-Geronasso & Moré, 2015;Leite et al, 2021;Nascimento et al, 2020;Plauto et al, 2022;Veit & Castro, 2013a).…”
Section: Espiritualidade Como Fator De Riscounclassified
Resumo: A espiritualidade já foi relacionada com a religiosidade, e apenas alguns autores fazem a distinção entre os termos, perspectiva considerada nessa produção. Dito isto, por espiritualidade compreende-se um dos elementos que compõem a vida humana, e caracterizase pelo significado que o sujeito atribui à sua existência, perpassando por uma reflexão subjetiva, diferente dos dogmas religiosos que são relativos a uma crença e a rituais de uma religião em específico. Este artigo é uma revisão sistemática de literatura, cujo objetivo foi verificar como a espiritualidade influencia na saúde mental de jovens e adultos, se poderia ser considerada um fator de proteção ou de risco, e se auxilia na busca de sentido de vida. A pesquisa ocorreu com base no método Transparent Reporting of Systematic Reviews and Meta-Analyses -PRISMA. As bases de dados selecionadas foram: Pepsic, BVS-Psi e SciELO, e os descritores elencados: Espiritualidade, Saúde Mental e Qualidade de Vida. A pesquisa seguiu os seguintes passos: (a) triagem das bases de dados; (b) definição dos descritores; (c) pesquisa e organização dos resultados; (d) escolha dos artigos pelo título; (e) seleção dos artigos de acordo com o resumo; (f) leitura na íntegra das obras dos artigos que atenderam os critérios previamente estabelecidos. Os critérios de inclusão foram: (a) estudos publicados em português; (b) estudos publicados entre os anos de 2012 e 2022; (c) artigos e pesquisas qualitativas, quantitativas, teóricas e experimentais; (d) artigos relacionados com o tema espiritualidade, saúde mental, qualidade de vida, e público jovem e adulto. Os de exclusão foram: dissertações, teses e livros. Como resultados, obteve-se 539 artigos, sendo que 410 não atenderam aos critérios de inclusão, sendo analisados 79 artigos. Verificou-se que 77 artigos trouxeram a espiritualidade como um fator de proteção, apenas 16 artigos a apontaram como fator de risco, e 30 periódicos trouxeram a relação da espiritualidade com o sentido existencial.
“…Coping Religioso/Espiritual, sendo utilizado de forma a incentivar o indivíduo a lidar com as expressões de emoções e sentimentos negativos, tornando-se uma possível estratégia ao lidar com o estresse (Plauto et al, 2019).…”
Com o objetivo de identificar como as práticas de Cuidados Paliativos interferem na saúde mental dos profissionais da saúde atuantes como paliativistas dentro de uma instituição de saúde, o presente estudo aborda a interferência das práticas de Cuidados Paliativos na saúde mental das equipes multidisciplinares no Programa de Assistência e Internação Domiciliar (PAID), no município de Cascavel, no estado do Paraná. Utilizando o método de pesquisa quantitativo e qualitativo, o estudo incluiu a percepção de profissionais da área da medicina, enfermagem, técnico de enfermagem, assistência social, fisioterapia e nutricionista que trabalham na instituição de assistência domiciliar. Desgaste emocional, sentimentos de impotência e luto, princípios de burnout e consequências da ausência de um profissional psicólogo na equipe foram alguns fatores observados na pesquisa. Com base nos resultados, observa-se a necessidade da implantação de estratégias de enfrentamento e cuidado com a saúde mental no público, assim como a importância do profissional da Psicologia neste meio.
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