Especialização Produtiva Do Território E Transformações No Uso Da Terra Pela Silvicultura Do Eucalipto Nos Municípios Do Oeste Da Microrregião De Imperatriz, Maranhão, Brasil

Uso E Ocupação Do Solo Pela Silvicultura Do Eucalipto Na Amazônia Maranhense: Avanços Sobre O Município De Açailândia, Maranhão, Brasil

“…Acailândia. Desse modo, essa territorialização das áreas de eucalipto no Maranhão, vinculadas às transformações na força de trabalho e no uso e ocupação do solo, vem contribuindo para uma reestruturação produtiva resultando assim em uma especialização produtiva dos territórios do estado, o que vem gerar impactos tanto socioeconômicos quanto ambientais Gonçalves, 2022).…”

“…No Maranhão, ocorreu uma expansão significativa da região conhecida como MATOPIBA, impulsionada principalmente pela produção em larga escala da soja, que foi intensificada na década de 1990 (Oliveira, 2022). O avanço da pastagem, e assim de atividades pecuárias, no estado do Maranhão teve início no século XVIII, com a ocupação dessa parte do território, nesse momento a pecuária era majoritariamente de subsistência, para dar base às expedições de reconhecimento, expansão e ocupação (Azevedo, 2022).…”

“…Celulose no município de Imperatriz, no ano de 2008 . Inicialmente, o plantio de eucalipto no estado do Maranhão, especificamente em Açailândia, tinha como objetivo fornecer energia para as siderúrgicas locais, requerendo investimentos na expansão das áreas plantadas para suprir os fornos industriais (Oliveira, 2022). Essa expansão afeta não apenas pequenas propriedades de agricultura familiar, invadindo suas áreas, mas também causa impactos significativos no trabalho rural e na produção de culturas alimentares tradicionais (Oliveira, 2022).…”

“…De acordo com Matias (1992) essa indústria tinha como um dos objetivos ampliar ainda mais as áreas de eucalipto na região, sobretudo na microrregião de Imperatriz onde o município de Açailândia estava inserido.Todavia, com a privatização da CVRD e a dificuldade de liberação de todos os fundos necessários para a instalação industrial, em 1997 esse projeto não é concretizado no estado o que fez com que boa parte do eucalipto já plantado retornasse como fonte energética para as guseiras em forma de carvão vegetal. Dessa forma, entre os anos de 1986 ao ano 2000 a produção de carvão vegetal no estado do Maranhão se manteve estável entre 100 e 200 mil toneladas, tendo um pico de crescimento de 2000 a 2007 isso motivado pelo cancelamento do projeto Celmar(IBGE, 2020;Pereira;Gonçalves, 2022).Entretanto, a partir de 2007 agora motivado pela instalação da indústria Suzano Papel e Celulose S/A em Imperatriz -MA no ano de 2008, essa produção de carvão vegetal cai novamente, uma vez que, o eucalipto agora tem novamente como finalidade servir como matéria-prima a produção de celulose. A partir de então a produção de carvão vegetal começou a diminuir e em 2017 voltou à média produtiva de 100 mil toneladas(Franklin, 2008;IBGE, 2020;Pereira;Gonçalves, 2022 ).…”

“…Dessa forma, entre os anos de 1986 ao ano 2000 a produção de carvão vegetal no estado do Maranhão se manteve estável entre 100 e 200 mil toneladas, tendo um pico de crescimento de 2000 a 2007 isso motivado pelo cancelamento do projeto Celmar(IBGE, 2020;Pereira;Gonçalves, 2022).Entretanto, a partir de 2007 agora motivado pela instalação da indústria Suzano Papel e Celulose S/A em Imperatriz -MA no ano de 2008, essa produção de carvão vegetal cai novamente, uma vez que, o eucalipto agora tem novamente como finalidade servir como matéria-prima a produção de celulose. A partir de então a produção de carvão vegetal começou a diminuir e em 2017 voltou à média produtiva de 100 mil toneladas(Franklin, 2008;IBGE, 2020;Pereira;Gonçalves, 2022 ). florestal para a extinta CelmarSilveira, 2020).Além disso, outros fatores foram importantes para a implementação da indústria Suzano no estado entre elas estão: grande disponibilidade de terras e mão de obra baratas, infraestrutura de escoamento para a produção (Estrada de Ferro Carajás e Rodovia BR-010) e riqueza de recursos hídricos (rio Tocantins e seus afluentes), todas essenciais para a instalação da indústria na região.…”