2020
DOI: 10.18540/revesvl3iss3pp0207-0211
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Espanha, Habitação E Covid-19

Abstract: Sem dúvida, a gravidade, a intensidade e a amplitude da epidemia de Covid-19 provocarão alterações paradigmáticas na abordagem sobre a problemática habitacional. Apresentamos, assim, o pacote adotado pelo governo espanhol voltado à proteção social da população mais vulnerável durante o ápice da crise sanitária. Neste ensaio, pretendíamos alertar e sensibilizar as autoridades brasileiras sobre a urgência das estratégias que poderiam ser adaptadas e aplicadas à realidade nacional, contribuindo para a prevenção d… Show more

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“…(TRAMONTANO;REQUENA, 2006, abstract) Nesse sentido, se por um lado os avanços tecnológicos resultaram na "invasão" de equipamentos no cotidiano das famílias resultando numa série de mudanças comportamentais em constante alteração, por outro a flexibilização do uso do ambiente doméstico, com sobreposições excessivas de atividades em ambientes diminutos, parece não ter acompanhado as dinâmicas existentes hoje entre o mundo físico e virtual. Tais problemas se tornaram ainda mais evidentes com o início da pandemia do coronavírus, sobretudo nos apartamentos com dimensões reduzidas, nos quais os espaços disponíveis para realização das atividades cotidianas são restritos, notadamente no caso de sua ocupação por famílias essenciais (como bares, restaurantes, praias e shoppings).No espaço doméstico, o isolamento social, decorrente da pandemia, alterou as formas de sociabilidade dentro e fora de casa(NGUYEN, 2020), implicando em um maior tempo dispendido em casoAs questões decorrentes da pandemia e do uso repentino das habitações em tempo integral (ou quase) reacendeu, na grande mídia e no mercado imobiliário, o debate acerca dos impactos do ambiente construído na habitação e na qualidade de vida das pessoas, muitos dos quais enfatizando aspectos ligados à saúde mental e ao conforto ambiental, incluindo questões relacionadas à privacidade e às diferentes formas de sociabilidade(FRAGOSO, 2020;GARBER, 2020;GARCIA, 2020; HIPWOOD, 2020; NACIONAL, 2020;KORNHABER, 2020; LAMPERT, 2020;MORAES, 2020).No contexto acadêmico também se ampliaram os debates sobre as relações entre a pandemia e o ambiente construído, com discussões a respeito de, entre outros, inserção urbanística, densidades, presença de áreas verdes, dimensões e organização dos espaços(AVETISYAN, 2020;BARBOSA;NEIS, 2020;CUNHA, 2020; DIETZ et al, 2020; ELALI, 2020(A), (B);[MORA], 2020; HOSSEINI, FOULADI-FAR;AALI, 2020; KEENAN, 2020;MEGAHED; GHONEIM, 2020;TENDAIS;RIBEIRO, 2020). De tal maneira que o estudo da privacidade contemporânea no contexto das habitações adquiriu nova relevância e interesse, enquanto objeto de estudo a ser investigado.Nesse sentido, e partindo de uma noção ampla de privacidade construída na discussão do seu conceito e que envolve o comportamento socioespacial humano buscou-se investigar, por meio de uma revisão sistemática da literatura como a privacidade foi sendo tratada no contexto da habitação.4.3 Revisão sistemática da literatura sobre privacidade habitacionalPara compreender o estado da arte sobre do fenômeno da privacidade habitacional, procedeu-se a RSL do tema.…”
unclassified
“…(TRAMONTANO;REQUENA, 2006, abstract) Nesse sentido, se por um lado os avanços tecnológicos resultaram na "invasão" de equipamentos no cotidiano das famílias resultando numa série de mudanças comportamentais em constante alteração, por outro a flexibilização do uso do ambiente doméstico, com sobreposições excessivas de atividades em ambientes diminutos, parece não ter acompanhado as dinâmicas existentes hoje entre o mundo físico e virtual. Tais problemas se tornaram ainda mais evidentes com o início da pandemia do coronavírus, sobretudo nos apartamentos com dimensões reduzidas, nos quais os espaços disponíveis para realização das atividades cotidianas são restritos, notadamente no caso de sua ocupação por famílias essenciais (como bares, restaurantes, praias e shoppings).No espaço doméstico, o isolamento social, decorrente da pandemia, alterou as formas de sociabilidade dentro e fora de casa(NGUYEN, 2020), implicando em um maior tempo dispendido em casoAs questões decorrentes da pandemia e do uso repentino das habitações em tempo integral (ou quase) reacendeu, na grande mídia e no mercado imobiliário, o debate acerca dos impactos do ambiente construído na habitação e na qualidade de vida das pessoas, muitos dos quais enfatizando aspectos ligados à saúde mental e ao conforto ambiental, incluindo questões relacionadas à privacidade e às diferentes formas de sociabilidade(FRAGOSO, 2020;GARBER, 2020;GARCIA, 2020; HIPWOOD, 2020; NACIONAL, 2020;KORNHABER, 2020; LAMPERT, 2020;MORAES, 2020).No contexto acadêmico também se ampliaram os debates sobre as relações entre a pandemia e o ambiente construído, com discussões a respeito de, entre outros, inserção urbanística, densidades, presença de áreas verdes, dimensões e organização dos espaços(AVETISYAN, 2020;BARBOSA;NEIS, 2020;CUNHA, 2020; DIETZ et al, 2020; ELALI, 2020(A), (B);[MORA], 2020; HOSSEINI, FOULADI-FAR;AALI, 2020; KEENAN, 2020;MEGAHED; GHONEIM, 2020;TENDAIS;RIBEIRO, 2020). De tal maneira que o estudo da privacidade contemporânea no contexto das habitações adquiriu nova relevância e interesse, enquanto objeto de estudo a ser investigado.Nesse sentido, e partindo de uma noção ampla de privacidade construída na discussão do seu conceito e que envolve o comportamento socioespacial humano buscou-se investigar, por meio de uma revisão sistemática da literatura como a privacidade foi sendo tratada no contexto da habitação.4.3 Revisão sistemática da literatura sobre privacidade habitacionalPara compreender o estado da arte sobre do fenômeno da privacidade habitacional, procedeu-se a RSL do tema.…”
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