“…Em meio a esse contexto, ainda nos anos de 1980, a ideia desse modelo começou a dar sinais de fracasso, devido a diversos problemas sociais e ambientais, nos quais os desflorestamentos, a migração e os conflitos por posse de terra foram pautas de discussões de ambientalistas e movimentos sociais, surgindo, assim, uma preocupação com o futuro socioambiental amazônico. É em meio a essas discussões, no final desta década e início dos anos de 1990, que começam a se desenvolver novas concepções de desenvolvimento regional (LOUREIRO, 2012), sendo considerado, segundo Silva et al (2017), como marco da nova relação do Estado com essa concepção, a criação de Projetos de Assentamentos (PAs) e reconhecimento de terras indígenas e quilombolas e a criação de Unidades de Conservação (UCs).…”