“…As falas das mães participantes denotam que os assuntos relacionados à sexualidade abordados na escola geralmente referemse a questões biológicas, voltadas para as questões reprodutivas e preventivas. Em concordância com esta percepção, vários estudos têm constatado que, nas escolas, a sexualidade geralmente é abordada priorizando-se seus aspectos biológicos e tratada como sinônimo de genitalidade, desconsiderando-se, assim, suas dimensões afetivas e emocionais (Borges et al, 2006;Brêtas & Silva, 2005;Cardoso, Figueiredo, & Pecorari, 2007;Gonçalves et al, 2013;Moura et al, 2011;Oliveira, 2012). Além disso, muitas vezes o tema é abordado de uma forma excessivamente didática, sem discussão e reflexão crítica, reduzindo a complexidade do tema e a interdisciplinaridade.…”