“…Além disso, as autoras abordam um outro aspecto importante para pesquisas com foco no sertão de Minas: o fato de ter sido comum, nos relatos autobiográficos de todos os sujeitos pesquisados, a existência de uma distinção entre o conhecimento adquirido e/ou transmitido na/pela escola, especificamente o ensino da leitura e da escrita, mais valorizado se comparado aos conhecimentos que circulavam fora da escola, frequentemente nem mesmo considerados como um tipo de saber (Fadul;Galvão, 2020, p. 473). Essa valorização da aprendizagem escolar, em detrimento dos saberes populares, parece-nos configurar uma importante problematização para compreendermos a educação em lugares historicamente marginalizados dos investimentos públicos, distantes dos centros urbanos e essencialmente rurais, caso do sertão de Minas.…”