Equoterapia, saúde e esporte: figurações da prática no Rio Grande do Sul, 1970-2000

Abstract

Resumo Com base nos pressupostos teóricos de Norbert Elias, objetivou-se compreender as figurações da equoterapia no Rio Grande do Sul no período demarcado entre 1970 e 2000. Para tanto, o corpus documental da pesquisa foi composto por documentos oficiais, jornais e revistas. A partir do conceito de figuração, a documentação analisada evidenciou elementos técnico-científicos, acoplados às áreas da saúde, educação e equitação, provenientes do hipismo e compartilhados na prática da equoterapia. As inter-relações estabelecidas entre essas áreas possibilitaram que tal prática congregasse atributos e representações emanadas do cenário hípico. Assim, constituíram-se outras figurações no campo da equoterapia, envolvendo relações entre entidades que congregavam militares e civis.

Impacto da ultrassonografia doppler no exame clínico andrológico de reprodutores equinos

“…O complexo do agronegócio equino no Brasil é uma atividade que movimenta, por ano, R$ 16,15 bilhões e gera 612 mil empregos diretos, sendo responsável por desenvolver cerca de três milhões de postos de trabalho de forma indireta (Obino Filho, 2016). Neste contexto, ressalta-se a importância do cavalo no aspecto social, nas atividades de trabalho, esportes e lazer e, ainda, na equoterapia (Pereira et al, 2020). A região Nordeste, por sua vez, é importante impulsionadora da equinocultura devido à vaquejada, esporte que provém da cultura sertaneja nordestina, como grande manifestação popular e grande importância econômica para a região (Linhares & Sousa, 2020).…”