Equipe de enfermagem na doação de órgãos: revisão integrativa de literatura

Abstract

Resumo A equipe de enfermagem integra o processo de doação de órgãos, sendo o cuidado aos familiares inerente a seu trabalho, uma vez que são protagonistas na tomada de decisão. Este artigo objetivou identificar ações e atividades da equipe de enfermagem dirigidas à família do potencial doador de órgãos em morte encefálica, a partir de revisão integrativa da literatura. A amostra final foi composta por 10 artigos, que apontaram o papel central da enfermagem em formar vínculos com a família do potencial doador, principalmente considerando a dificuldade dos familiares em compreender o processo de morte. A amostra também indicou a premente necessidade de implementar programas de treinamento e refletir sobre a questão para reduzir o sofrimento da equipe em contato com famílias nessa situação. Conclui-se que o cuidado com a família demanda diversas atividades complexas, sendo necessário preparo rigoroso e humanização para lidar com familiares e profissionais.

Atuação do enfermeiro e os conceitos bioéticos mediante a doação de órgãos e tecidos

“…Ademais, ouve-se muito falar do papel do médico em todo o processo de morte encefálica até a intervenção cirúrgica para implantar o novo órgão, entretanto, é importante compreender que o profissional enfermeiro também é atuante durante todo esse processo. A atuação do enfermeiro vai do paciente até a família que na maioria das vezes, precisa ser amparada, sendo este profissional uma figura indispensável, dado que possui capacidade e maestria para informar ética e adequadamente o doador, o receptor e a família de ambos (Figueiredo et al, 2020).…”

Comunicación terapéutica del profesional de enfermería y donación de órganos

“…La comunicación terapéutica del profesional de enfermería en la donación de órganos, debe ser competente, puesto que es el personal idoneo de proporcionar a los familiares las información que permita el posicionamiento ante la contingencia de la donación; al respecto Conesa, et al (2004) refieren que la población española en general opina favorablemente ante la aceptación de donar un órgano; sin embargo, esta actitud inicial tan favorable sólo es efectiva en 77 % de los posibles donantes, para disminuir esta diferencia se requiere proceder directamente en la comunidad a través de una adecuada información que facilite un estado sólido de opinión favorable a la donación. Por su parte, Alves, et al (2020) en el estudio realizados en Brasil encontró que del total de artículos examinados el 60% se destaca el engrandecimiento del rol de la enfermera; pues aseveran que en la de donación de órganos el proceso comunicacional del profesional es piedra angular, cimentada en lo humano de las relaciones, producto de la convivencia sostenida entre los licenciados en enfermería y los familiares ante el eminente deceso de su paciente. En esta perspectiva, el estudio evidencia resultados finales que prueban una relación lineal estadística significativa, entre la comunicación terapeutica y la donación de órganos al nivel de 0,01.…”

Percepção de enfermeiros sobre os cuidados aos potenciais doadores de órgãos

“…Para o cenário de reduzido número de doações, é preciso preparo por parte dos profissionais, pois há uma falta de conhecimento e aceitação da ME pelas famílias e estes precisam estar seguros da irreversibilidade do processo [8].…”