Epidemiology of injury in elite and subelite female gymnasts: a comparison of retrospective and prospective findings.

Abstract

Objectives-An 18 month prospective injury survey was conducted on 64 Australian elite and subelite female gymnasts. The aims were to determine the rate of injury, anatomical location, and types of injury incurred by female competitive gymnasts, and to compare the findings with data collected retrospectively from the same sample of gymnasts. Methods-Thegymnasts recorded (weekly) in an injury record booklet the number of hours trained and information on any injuries suVered over that week. Results-The sample reported 349 injuries, a rate of 5.45 per person (6.29 for the elite and 4.95 for subelite gymnasts) over the 18 month survey. Injuries to the ankle and foot (31.2%) were the most commonly reported, followed by the lower back (14.9%). The most prevalent type of injury were sprains (29.7%), followed by strains (23.2%), and growth plate injuries (12.3%). The elite gymnasts reported that, for each injury, they missed fewer training sessions (p = 0.01), but modified more sessions (p = 0.0001) than their subelite counterparts. Further, the elite gymnasts spent 21.0% of the year training at less than full capacity because of injury. Although a significantly higher number of injuries were recorded in the prospective study (p = 0.0004), no diVerences were found between the distribution of injury by anatomical location or type between the two methods of data collection. Conclusions-The findings have important implications in terms of training procedures and periodic screening of gymnasts. (Br J Sports Med 1999;33:312-318)

Lesões desportivas na ginástica artística: estudo a partir de morbidade referida

“…Nesse sentido, na metodologia do presente estudo foi utilizada a definição de LD mais encontrada nos textos da literatura consultada, conforme descrito por Kolt e Kirkby (6) , Pastre et al (12) , Grego et al (15) e Sands et al (16) . Em relação ao inquérito aplicado, destaca-se sua validação realizada por Pastre et al (14) , em indivíduos da elite do atletismo brasileiro, solicitando informações retroativas à temporada corrente e, então, adaptado para a ginástica artística.…”

“…Para efeito de estudo considerou-se lesão desportiva (LD) qualquer dor ou afecção musculoesquelética resultante de treinamentos e/ou competições desportivas, suficiente para causar alterações no treinamento normal, seja na forma, duração, intensidade ou freqüência, conforme já utilizado em outras pesquisas (6,(14)(15)(16) . Para fins de estratificação, foi questionado em que tipos de competições o atleta participava, classificando a categoria (regional ou nacional) em que se enquadrava, homogeneizando a população investigada e direcionando a análise dos dados.…”

“…A partir de seu processo evolutivo, observou-se aumento do número de praticantes, elevação do grau de dificuldade dos exercícios e maior exigência do sistema de pontuação, aumentando o risco de lesões (1)(2)(3)(4)(5)(6)(7) . Estudos mostram que, nessa modalidade, as lesões são distribuídas pelos tornozelos, joelhos, ombros e coluna lombar, sendo as entorses as mais registradas.…”

“…Estudos mostram que, nessa modalidade, as lesões são distribuídas pelos tornozelos, joelhos, ombros e coluna lombar, sendo as entorses as mais registradas. Além do aspecto estrutural descrito, os exercícios no solo são os mais propensos à ocorrência de lesões, devido ao alto impacto exercido sobre os segmentos corporais (2,(6)(7)(8)(9) . Caine e Nassar (7) descrevem que, dentre os fatores intrínsecos responsáveis pela ocorrência de lesões mais freqüentes na ginástica, podem-se destacar estatura, peso e idade.…”

“…Para as ciências do esporte, o registro de lesões, associadas a seus fatores causais, pode apresentar grande valor profilático e exercer influencia no desempenho (6) . Melhoras nas condições de treinamento já foram obtidas por meio de pesquisas realizadas na modalidade, as quais foram responsáveis pela implementação de aparelhos ginásti-cos. Atualmente, os aparelhos utilizados apresentam maior absorção de impactos e auxiliam a impulsão para realização de movimentos específicos, exigindo menores esforços físicos do ginasta, prevenindo lesões e aumentando performance (2,8,10,11) .…”