Epidemiologia dos casos de internação hospitalar por epilepsia no estado do Tocantins em 2018 / Epidemiology of epilepsy cases in the state of Tocantins in 2018

Abstract

Epidemiologia dos casos de internação hospitalar por epilepsia no estado do Tocantins em 2018 Epidemiology of epilepsy cases in the state of Tocantins in 2018

Perfil Epidemiológico Da Epilepsia E Mal Epiléptico Em Pacientes Menores De 19 Anos No Estado Do Tocantins Entre 2007 a 2017

“…5,6 Já outro estudo realizado na Alemanha, evidenciou uma mortalidade maior em lactentes, com idade inferior a 1 ano, mesmo com a dificuldade de apresentar um diagnóstico em pacientes do primeiro ao terceiro mês de vida. 7,8 O que corrobora a variabilidade da incidência de casos de epilepsia na infância. 9 Outro ponto a ser mencionado diz respeito aos adolescentes (com idade entre 15 e 19 anos), mesmo com seu elevado nível de incidência no período analisado é uma doença que acomete mais a população infantil e idosa, o que evidencia a necessidade de uma maior atenção, pois por ser um período de mudanças no desenvolvimento fisiológico do indivíduo há certa dificuldade em relação ao prognóstico da doença.…”

“…9 Outro ponto a ser mencionado diz respeito aos adolescentes (com idade entre 15 e 19 anos), mesmo com seu elevado nível de incidência no período analisado é uma doença que acomete mais a população infantil e idosa, o que evidencia a necessidade de uma maior atenção, pois por ser um período de mudanças no desenvolvimento fisiológico do indivíduo há certa dificuldade em relação ao prognóstico da doença. 8 De forma geral, a mortalidade infantil por epilepsia é baixa quando comparada com a adulta. Um dos fatores que contribui para a menor mortalidade nesta população é a baixa mortalidade durante os primeiros 5 a 10 anos após o diagnóstico da EPI.…”

“…13,14 As prevalências mais elevadas são descritas em pacientes nascidos em países em desenvolvimento e em populações rurais. 8 Ao longo do período analisado, obteve-se um aumento do número de internações com pico em 2016. Este ano também teve a maior representatividade no número de óbitos, reflexo do aumento gradativo após o ano de 2013.…”

Epilepsia e depressão: abordagem na atenção primária como estratégia de saúde pública

“…A análise epidemiológica da epilepsia, em nosso país, ainda carece de um maior aprofundamento, no entanto, estudos demonstraram uma variabilidade acentuada de prevalência da afecção de acordo com diversas regiões do país. Na Grande São Paulo foi encontrada uma prevalência situada em torno de 11,9 por 1.000 habitantes, já no Rio Grande do Sul foi encontrada um valor mais elevado da ordem de 16,5 por 1.000 habitantes (NOLASCO MN, et al, 2020). A transposição destes resultados para todo o Brasil denota uma alta ocorrência da patologia, justificando incluí-la como um grave problema de saúde pública.…”

Relato de caso: Atrofia cerebelar associada à intoxicação por Fenitoína em um munícipio da região amazônica

“…A epilepsia é causada pela alteração da atividade elétrica cerebral, resultando em uma descarga elétrica exacerbada pelos neurônios corticais (Royer et al, 2022). Mecanismos como alteração na distribuição, número, tipo e propriedades biofísicas dos canais iônicos na membrana neuronal, modificações bioquímicas nos receptores e mudança na concentração extracelular de íons podem contribuir para a hiper excitabilidade dos neurônios corticais (Royer et al, 2022;Nolasco et al, 2020). Portanto é considerada uma disfunção complexa e multifatorial, podendo ser ocasionadas por fatores de risco prénatais, deficiência/lesões traumáticas, neoplasias e parasitarias no sistema nervoso central (Colin, 2019;Nolasco et al, 2020).…”