“…O último artigo, "Aids e prevenção do HIV entre adolescentes e jovens em seis municípios brasileiros", é contribuição muito relevante para renovar o caminho que evitará "transformar a infecção pelo HIV/Aids em uma doença negligenciada", como é repetido em vários fóruns por lideranças no assunto, entre elas Alexandre Granjeiro -ex-diretor do Programa Nacional de Aids, hoje pesquisador na USP. Além disso, o artigo contribui na direção de recusarmos o anúncio, irresponsável e prematuro, de uma data para o "fim da aids", como temos discutido desde 2012, bem como a perspectiva de Richard Parker sobre a discussão das várias fases (que chama de "ondas") da pandemia de HIV e da resposta à aids (Parker, 2024). Essa expectativa indicaria uma desconexão entre o desejo de agências internacionais dedicadas a resposta à aids e as respostas institucionais que mudaram muito pouco, diferente das experiências das novas gerações, que sim, mudaram!…”