Neste contexto, exploramos técnicas cirúrgicas que utilizam enxertos de tecido conjuntivo para tratar recessões gengivais. Essas abordagens visam solucionar problemas estéticos e melhorar a função gengival. Considerações sobre fatores biológicos que influenciam a previsibilidade do recobrimento radicular são fundamentais para escolher a melhor alternativa terapêutica. Existem diferenças importantes entre as diversas técnicas cirúrgicas disponíveis, com o objetivo de minimizar o trauma cirúrgico e obter melhores resultados. O enxerto de tecido conjuntivo demonstra ganhos clínicos significativos em termos de inserção, tecido queratinizado e recobrimento radicular, tornando-se uma opção viável e previsível para o tratamento de recessões gengivais de Classe I e II de Miller. Mesmo para recessões de Classe III de Miller, onde o recobrimento radicular é limitado, o tratamento pode ser considerado, especialmente para aumentar o tecido queratinizado. Objetivo: Examinar, com base em literatura recente, as provas científicas relacionadas à viabilidade do uso de enxerto gengival livre no manejo da recessão gengival. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura baseada em estudos publicados nas bases de dados Scielo, Scholar Google e PubMed. Resultados: A recessão gengival caracteriza-se pelo recuo apical da margem gengival, um fenômeno associado a diversas condições e doenças, resultando na perda de inserção clínica.