Abstract:Em virtude do isolamento social decorrente da pandemia provocada pelo COVID-19, a comunidade acadêmica do Instituto Federal do Pará (IFPA) do campus Paragominas elaborou estratégias remotas para minimizar as perdas da rotina estudantil com a suspensão de atividades presenciais. Nesse contexto, este artigo visa apresentar as ações didático-pedagógicas que proporcionaram o engajamento dos discentes matriculados na instituição. As atividades de caráter interativo e elucidativo no âmbito científico, artístico, cul… Show more
“…Sabemos que desde o início da pandemia as queixas e diagnósticos de fadiga como burnout, depressão, ansiedade e diversos outros quadros psiquiátricos se multiplicaram. Essas queixas são quase unânimes entre a comunidade escolar e acadêmica, com diversos motivos: a própria insegurança gerada pela pandemia; perdas na família e amigos; problemas financeiros enfrentados por muitas famílias; excesso de informação e de uso de telas; excesso de carga horária e acúmulo de funções; prejuízos na socialização decorrentes dos meses de isolamento, e mais uma extensa lista (CIPRIANO; ALMEIDA, 2020;JOYE;MOREIRA;ROCHA, 2020;PEREIRA, SANTOS, MANENTI, 2020;PAZ et al, 2021). Isso, evidentemente, afetou muito o rendimento e participação da comunidade escolar nas atividades ao longo destes dois anos e aparentemente se refletiu nas participações na mostra.…”
Caracterizadas como espaços não formais de educação, as feiras de ciências estabelecem uma conexão entre o âmbito científico e educacional e a comunidade. Em virtude da pandemia da Covid-19, espaços não formais de educação foram adaptados para o formato virtual. Nesse contexto, as feiras e mostras de ciências ingressaram nas comunidades virtuais de aprendizagem, como possibilidades inovadoras e seguras para o processo de ensino e aprendizagem. O estudo teve como objetivo traçar o perfil do público e sua percepção em relação ao evento Mostra de Biologia on-line. Foi utilizado um questionário semiestruturado e indicadores de interação virtual, como instrumento de coleta de dados. A Mostra foi bem avaliada pelos participantes, majoritariamente estudantes de graduação e professores, de vários estados do país. Observou-se ainda uma mudança de perfil do público em relação à modalidade presencial do evento. Eventos como esse são importantes para divulgar o conhecimento científico produzido nas universidades à sociedade, especialmente no momento atual em que são constantemente expostos a notícias falsas. Este trabalho se propõe a registrar o formato virtual da Mostra de Biologia da UFES e sua importância como um espaço não formal virtual de educação científica, para que seja uma possibilidade de pensar eventos cada vez mais acessíveis, plurais e abrangentes.
“…Sabemos que desde o início da pandemia as queixas e diagnósticos de fadiga como burnout, depressão, ansiedade e diversos outros quadros psiquiátricos se multiplicaram. Essas queixas são quase unânimes entre a comunidade escolar e acadêmica, com diversos motivos: a própria insegurança gerada pela pandemia; perdas na família e amigos; problemas financeiros enfrentados por muitas famílias; excesso de informação e de uso de telas; excesso de carga horária e acúmulo de funções; prejuízos na socialização decorrentes dos meses de isolamento, e mais uma extensa lista (CIPRIANO; ALMEIDA, 2020;JOYE;MOREIRA;ROCHA, 2020;PEREIRA, SANTOS, MANENTI, 2020;PAZ et al, 2021). Isso, evidentemente, afetou muito o rendimento e participação da comunidade escolar nas atividades ao longo destes dois anos e aparentemente se refletiu nas participações na mostra.…”
Caracterizadas como espaços não formais de educação, as feiras de ciências estabelecem uma conexão entre o âmbito científico e educacional e a comunidade. Em virtude da pandemia da Covid-19, espaços não formais de educação foram adaptados para o formato virtual. Nesse contexto, as feiras e mostras de ciências ingressaram nas comunidades virtuais de aprendizagem, como possibilidades inovadoras e seguras para o processo de ensino e aprendizagem. O estudo teve como objetivo traçar o perfil do público e sua percepção em relação ao evento Mostra de Biologia on-line. Foi utilizado um questionário semiestruturado e indicadores de interação virtual, como instrumento de coleta de dados. A Mostra foi bem avaliada pelos participantes, majoritariamente estudantes de graduação e professores, de vários estados do país. Observou-se ainda uma mudança de perfil do público em relação à modalidade presencial do evento. Eventos como esse são importantes para divulgar o conhecimento científico produzido nas universidades à sociedade, especialmente no momento atual em que são constantemente expostos a notícias falsas. Este trabalho se propõe a registrar o formato virtual da Mostra de Biologia da UFES e sua importância como um espaço não formal virtual de educação científica, para que seja uma possibilidade de pensar eventos cada vez mais acessíveis, plurais e abrangentes.
“…Moran (2015) apud Barbosa e Almeida (2020) informa que nesse formato de ensino as estratégias de interação precisam ser atrativas podendo utilizar atividades integradas entre disciplinas e ferramentas lúdicas. Assim, ações motivadoras são fundamentais para o envolvimento dos discentes nas atividades escolares, conforme apresentado no trabalho de Paz et al, (2021). Valente et al, (2020) apontam alguns desafios enfrentados pelo ERE tais como, a falta de acessibilidade digital por parte dos alunos e a necessidade de capacitação docente para efetivação dessa prática.…”
A suspensão das atividades presenciais nas instituições de ensino devido às restrições impostas pela COVID-19 provocou uma readequação do sistema educacional brasileiro. Diante desse cenário, este trabalho apresenta as estratégias adotadas pelo Instituto Federal do Pará – campus Paragominas para a implementação do ensino remoto emergencial. O estudo expõe as ferramentas tecnológicas usadas para as interações síncronas e assíncronas e a criação dos grupos de integração por componentes curriculares para a atuação no ensino e/ou organização de material didático. Ademais, descreve um relato de experiência com aulas integradoras entre as disciplinas de Educação Física e Sociologia. Nesse contexto, o campus Paragominas reconfigurou a metodologia tradicional de ensino com o uso das mídias digitais associadas às ações didático-pedagógicas integradas dando continuidade às atividades letivas do ano de 2020.
“…Dessa forma, o tempo de permanência na escola torna-se o momento mais valioso que estes estudantes têm para desfrutar de uma aprendizagem mais significativa. Não havendo esse contato no período de distanciamento social, e pressionados por problemas de baixa renda e desemprego causados pelo isolamento das famílias durante a pandemia, muitos desses estudantes ficaram sujeitos ao desenvolvimento de alterações emocionais comprometedoras do bem estar físico e mental, tais como angústia, medo, falta de concentração, ansiedade, depressão, estresse, entre outros fatores de cunho físico e/ou psicológico, culminando em desestímulo pelos estudos e, consequentemente, abandono escolar, elevando o índice de evasãoDe Oliveira Paz et al, 2021).Não obstante a problemática causada pela pandemia na rotina dos estudantes e de suas famílias, os professores também sofreram impactos consideráveis. Conforme Da Silva e DaSilva (2021, p. 30):Journal…”
A pandemia de SARS-CoV-2 atingiu a população mundial em 2020, ceifando milhares de vidas. Para conter a propagação do vírus na fase inicial da doença (COVID-19), medidas rigorosas de saúde como quarentena e distanciamento social foram tomadas pelos governos dos países, seguindo recomendações da Organização Mundial da Saúde. O impacto dessas medidas afetou diversos setores, entre eles a Educação, obrigando instituições de ensino no mundo a fechar as portas e buscar formas alternativas de ensino. Docentes e estudantes precisaram se adaptar rapidamente ao modelo de aulas remotas, o que exigiu mudanças de metodologia de ensino e uso mais intensivo de recursos educacionais digitais. Nesse contexto, esse estudo teve como objetivo avaliar o desenvolvimento do ensino remoto e as dificuldades encontradas no ensino e aprendizagem de Química de um grupo de estudantes do terceiro ano do ensino médio de uma escola pública de Benjamin Constant, AM, Brasil, em 2020. Trata-se de um estudo de caso de abordagem quali-quantitativa, no qual os dados foram obtidos por meio de questionários semiestruturados. Embora o ensino remoto tenha sido aprovado pela maioria desses alunos (92%), coexistem alguns obstáculos para uma aprendizagem de fato significativa. Destacam-se a baixa qualidade da rede 4G local, problemas de acesso a recursos educacionais, e o impacto psicológico e social da pandemia na vida dos estudantes. A questão se mostra ainda complexa e demanda mais investigações pela comunidade escolar e governos, no sentido de se obter um melhor aproveitamento do ensino remoto enquanto este for uma opção viável ao processo educacional.
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