“…Nas comunidades afastadas dos centros urbanos a fitofarmacopéia local constitui uma fonte primária de recursos para cuidar da saúde. Nesse contexto, os erveiros, benzedores, parteiras e curandeiros são fundamentais, pois possuem amplo conhecimento sobre o cultivo, indicações e formulações caseiras usando uma ou várias plantas (Freitas et al 2012;Silva et al 2018). Atuam como guardiões das memórias dos moradores dessas comunidades, pois o ato de indicar um remédio caseiro, requer lembrar o nome do vegetal, onde encontrá-lo, a forma de coletar e preparar, o modo e o tempo de uso e os ingredientes adicionais, como álcool, cachaça, aguardente alemã, entre outros.…”