2020
DOI: 10.37935/aion.v0i10.271
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Entre Eucaliptos e Concreto Armado: a modernidade estético-funcional do Sanatório Barros Barreto, Belém-Pará-Brasil

Abstract: Este trabalho integra-se aos estudos sobre o patrimônio da saúde no Pará e tem o intuito de analisar elementos estético-funcionais do antigo Sanatório Barros Barreto (atual Hospital Universitário João de Barros Barreto). Este hospital foi produzido em um período em que a tuberculose causava altos índices de mortalidade no país, como parte das políticas públicas para controle da doença em que a Arquitetura Moderna era o padrão adequado. Através das pesquisas bibliográfi ca e documental aborda-se de forma qualit… Show more

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“…É dentro desse período marcado por um cenário arquitetônico singular que, por intermédio do Departamento Nacional de Saúde (DNS), o médico carioca João de Barros Barreto realizou um estudo que revelou a necessidade de erigir 18 sanatórios para garantir o tratamento da tuberculose no país, sendo o já mencionado SBB fruto dessa perspectiva. Em sendo assim, a arquitetura do sanatório belenense aparece como reflexo dessa complexa conjuntura histórica, reproduzindo um padrão embasado na premissa da modernidade que é ecoado por diversas obras implantadas pelo país durante a época, embora nem todas as instituições projetadas tenham sido levadas a cabo (Leal, 2018;Leal, Miranda, Queiróz, 2020).…”
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“…É dentro desse período marcado por um cenário arquitetônico singular que, por intermédio do Departamento Nacional de Saúde (DNS), o médico carioca João de Barros Barreto realizou um estudo que revelou a necessidade de erigir 18 sanatórios para garantir o tratamento da tuberculose no país, sendo o já mencionado SBB fruto dessa perspectiva. Em sendo assim, a arquitetura do sanatório belenense aparece como reflexo dessa complexa conjuntura histórica, reproduzindo um padrão embasado na premissa da modernidade que é ecoado por diversas obras implantadas pelo país durante a época, embora nem todas as instituições projetadas tenham sido levadas a cabo (Leal, 2018;Leal, Miranda, Queiróz, 2020).…”
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“…Sua implantação no então longínquo bairro periférico se deve às disposições da época, que, ao passo que visavam a modernização do centro da capital, também descuidavam da ocupação desordenada dos terrenos limítrofes à cidade, compostos principalmente por áreas alagadiças e maciços verdes, características paisagísticas que também se conformavam como barreiras naturais (Figura 02). Dito isso, o bairro do Guamá foi tido pelas governanças da época como um núcleo para isolamento dos excluídos da sociedade e nele foram instalados desde asilos de alienados, idosos e indigentes até instituições de tratamento de doenças infectocontagiosas, a exemplo da febre amarela, da varíola, da peste bubônica e da tuberculose (Leal, Miranda, Queiróz, 2020). Em se tratando da materialidade do prédio, uma edição do jornal paraense <Folha do Norte= de 1939 trouxe uma descrição do projeto do hospital, pontuando seus seis pavimentos e o formato em X de sua planta combinado a um corpo central (Figura 03).…”
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