“Entangled in Histories”: An Introduction to the Anthropology of Names and Naming

Bodenhorn, Barbara; Bruck, Gabriele vom

doi:10.1017/cbo9780511499630.002

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“…Dhufaris frequently explained cases to me where a child was named in honour of a grandparent or a parent's sibling. Naming children is loaded with moral force (Bodenhorn & vom Bruck 2006: 11). Names are a powerful means of generating relationships, while giving a particular name to a child can reveal the name‐givers’ relations to him or her (Bodenhorn & vom Bruck 2006: 3).…”

Section: Kinship Out Of Place After Revolutionmentioning

confidence: 99%

Kinship and a counter‐hegemonic social order: former revolutionaries in southern Oman

Wilson

2020

Royal Anthropological Inst

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Critical reinterpretations of kinship studies questioned earlier ideas that kinship relations reflect and reproduce a dominant social order. 'New' kinship studies have nevertheless shown how even non-traditional family forms can reproduce traditional ideas about relatedness, values, and social hierarchies. Promising grounds for resisting ongoing tendencies to link kinship with conservative social reproduction arise from better understanding the circumstances under which kinship relations reproduce a counter-hegemonic social order. Kinship practices of former militants of a defeated revolutionary liberation movement in Dhufar, Oman, make visible veterans' networks and relations which transgress dominant tribal, ethnic, racial, and gendered hierarchies. These practices show how, even in inauspicious circumstances of political defeat and marginalization, kinship relations can reproduce a counter-hegemonic social order -as well as a social afterlife of defeated revolution.

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Section: Kinship Out Of Place After Revolutionmentioning

confidence: 99%

Kinship and a counter‐hegemonic social order: former revolutionaries in southern Oman

Wilson

2020

Royal Anthropological Inst

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“…That is, the patronym informs how children born of the pragmatic kinship system are positioned in relation to the hierarchical status system . Much as Bodenhorn and vom Bruck (: 2) suggest, across various contexts names are understood to have the power to fix identities. A father's name therefore not only gives a Dominican child a place to be in the world, it may also designate that place in class and status terms.…”

Section: On Paternal Naming and Bloodmentioning

confidence: 99%

“…What follows is an answer from Dominica: a detailed formulation of how physical father-child relatedness acquires meaning at certain moments, whilst being obviated or concealed at others. Herein, the article revives classical anthropological debates on physiological parenthood (paternity, 'legitimacy' , and couvade) and Caribbean kinship (descent and the 'dual marriage system'), whilst also contributing to contemporary discussions of blood (Carsten 2013a), truth (Carsten 2013b), and naming (vom Bruck & Bodenhorn 2006). But first some remarks on the significance of the father's name, its relation to 'blood' , and a sketch of Dominican reproductive concepts.…”

mentioning

confidence: 99%

When ‘blood speaks’: naming the father and the mystics of kinship in Dominica, Eastern Caribbean

Heron

2018

Royal Anthropological Inst

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This article explores the mystical implication of fathers in reproduction in Dominica, Eastern Caribbean. It traces naming acts that assign paternity at various points in the filial life course, each attempting to disambiguate paternity. Confronting a recurring anthropological problematic – the problem of paternity (paternity's inherent putativity) – the article argues that Dominicans contest uncertain physical fatherhood through the proverb ‘blood speaks’. The article elaborates how relatedness reveals itself in the subtle bodies of kin at three moments: through a local version of the couvade (‘sympathetic pregnancy’); in elders’ post‐partum ritual scrutiny of children's bodies for familial resemblances; and during serendipitous encounters in later life. The article highlights how physical fatherhood is disclosed in fathers’ and children's symptoms, appearances, and sensations, revealing their kinship in transpersonal terms. Therefore, blood ‘speaks’ to counter broad‐brushed narratives of Caribbean fatherly absence by revealing the physical and spiritual significance of fatherhood. Herein, the article revives classic anthropological debates on legitimacy, the couvade, and Caribbean kinship, whilst contributing to contemporary theorizations of blood and naming.

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“…Portanto, a qualificação de sobrenomes como "feios" e "bonitos" expressava a transposição de posições de classe para valores estéticos, de forma que a decisão de "cortar" um sobrenome nestas bases modificava o estado das relações familiares. A escolha dos sobrenomes aparecia assim associada aos projetos para as gerações futuras, afetando e efetivando relações e posições sociais (Bodenhorn & Vom Bruck 2006;Pina Cabral & Viegas 2007;Wagley 1971). O conjunto de sobrenomes selecionado era sempre um meio de "adensar" ou "afinar" as relacionalidades, produzindo continuidade e diferenciação ao mesmo tempo.…”

Section: Sobrenomes E Sentimentosunclassified

Nomes Que (Des)conectam: Gravidez E Parentesco No Rio De Janeiro

Rezende

2015

Mana

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Tatiane havia se formado há pouco tempo quando engravidou. Casada há dois anos, a gravidez não foi "nem planejada nem não planejada". Foi recebida com um misto de alegria e receio por parte de seu marido, que era técnico de informática e, "como todo pai", se preocupava com as condições financeiras de sustento da família. Como era o primeiro neto da família, estavam todos -pais, avós, irmão, sogros -muito entusiasmados. Tatiane gostaria de chamá-lo de Cassiano, um nome considerado antiquado e "feio" por muitos ao seu redor. Essas reações a aborreciam, mais do que os conselhos constantes sobre como se cuidar. Já em relação ao sobrenome, Tatiane disse escolher a tradição -passar ao filho tanto seu sobrenome quanto o do pai: Ferreira dos Santos. O sobrenome de sua mãe era Giuliani e era este que ela usava em seu perfil do Facebook. Apesar de considerá-lo "bonito e diferente", não achava correto passá-lo. Além de ser sobrenome de sua mãe -e a norma, ela frisou, era transmitir o de seu pai -era também o sobrenome de seus bisavós, descendentes de escravos, que haviam sido adotados pela família Giuliani, imigrantes italianos. Apesar de sua gratidão, não era uma relação de "sangue". As pessoas questionavam sua decisão, mas Tatiane reiterava que não era a "ordem da lei". 1 Como Tatiane, as gestantes com quem conversei tinham muitas histórias para contar em torno dos nomes para o bebê que esperavam. Nomear o bebê antes de seu nascimento era uma prática comum e as mulheres buscavam explicar por que tinham escolhido certo nome ou sobrenome, ou por que ainda não o tinham feito. Estas histórias fazem parte de narrativas da gravidez que venho estudando nos últimos anos (Rezende 2011(Rezende , 2012, buscando entender como a gestação do primeiro filho dá inicio à transformação da rede de parentesco (Duarte & Gomes 2008), realçando, portanto, o caráter processual da relacionalidade (Carsten 2000). As mulheres e seus maridos estão assumindo novos papéis como mães e pais e têm várias decisões a tomar, entre elas a escolha do nome e dos sobrenomes da criança. Porque

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“Entangled in Histories”: An Introduction to the Anthropology of Names and Naming

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Kinship and a counter‐hegemonic social order: former revolutionaries in southern Oman

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