Abstract:Resumo: Abster-se de alimentos específicos e observar rituais culinários é como religiosos alimentam corpo e alma, diz Abu Salem (2015). Este artigo aborda experiências entre muçulmanos xiitas e sunitas do Rio de Janeiro em escolhas alimentares, contemplando conceitos de halal (lícito) e haram (impuro). Líderes do Islã têm prescrições para evitação de comidas impuras, como porco e bebidas alcoólicas. Encontrar carnes halal no Brasil não é fácil: pressupõe abate bastante específico, contudo, o país é um exporta… Show more
“…A alimentação dos muçulmanos deve ser feita a partir de um termo chamado halal, que significa lícito/permitido, ou seja, alimentos e forma de abate permitidos por Deus (Ferraz, 2022).…”
Section: A Alimentação Durante O Ramadanunclassified
O comportamento alimentar se modificou bastante ao longo dos anos, prova disso é a presença de transtornos alimentares na sociedade atual, como o Transtorno da Compulsão Alimentar (TCA). Além disso, com a globalização, ritos religiosos se encontram afetados, caso esse o do Ramadan, que pode ser atrelado a episódios de compulsão alimentar. O presente estudo teve como objetivo analisar acerca da compulsão alimentar durante e após o Ramadan. A metodologia foi baseada em publicações originais publicadas entre 2014 e 2024 com o intuito de analisar o consumo alimentar dos adeptos ao Ramadan, assim como as diferenças circadianas durante esse período de 40 dias e os principais determinantes para o transtorno de compulsão alimentar. A partir disso, a revisão narrativa de literatura teve 79 artigos. Foi usada as bases de dados do Google Acadêmico, EBSCO host, SciELO e PUBMED. Após análises dos artigos, foram pensados em critérios para exclusão, que consistem em artigos com fuga ao tema, sem relação com jejum ou Ramadan e com datação fora do esperado. Por fim, foi compreendido que o Transtorno de Compulsão Alimentar não está presente durante o período do jejum religioso e que o andamento e implicações do Ramadan dependem do estilo de vida de cada indivíduo participante.
“…A alimentação dos muçulmanos deve ser feita a partir de um termo chamado halal, que significa lícito/permitido, ou seja, alimentos e forma de abate permitidos por Deus (Ferraz, 2022).…”
Section: A Alimentação Durante O Ramadanunclassified
O comportamento alimentar se modificou bastante ao longo dos anos, prova disso é a presença de transtornos alimentares na sociedade atual, como o Transtorno da Compulsão Alimentar (TCA). Além disso, com a globalização, ritos religiosos se encontram afetados, caso esse o do Ramadan, que pode ser atrelado a episódios de compulsão alimentar. O presente estudo teve como objetivo analisar acerca da compulsão alimentar durante e após o Ramadan. A metodologia foi baseada em publicações originais publicadas entre 2014 e 2024 com o intuito de analisar o consumo alimentar dos adeptos ao Ramadan, assim como as diferenças circadianas durante esse período de 40 dias e os principais determinantes para o transtorno de compulsão alimentar. A partir disso, a revisão narrativa de literatura teve 79 artigos. Foi usada as bases de dados do Google Acadêmico, EBSCO host, SciELO e PUBMED. Após análises dos artigos, foram pensados em critérios para exclusão, que consistem em artigos com fuga ao tema, sem relação com jejum ou Ramadan e com datação fora do esperado. Por fim, foi compreendido que o Transtorno de Compulsão Alimentar não está presente durante o período do jejum religioso e que o andamento e implicações do Ramadan dependem do estilo de vida de cada indivíduo participante.
“…Para o caso brasileiro, a produção sobre o Islã costuma referenciar os trabalhos de Pinto (2005, 2011a, 2011b, Pinto y Dias, 2018 no tocante as dinâmicas entre imigração e processos de institucionalização das comunidades islâmicas. Contudo, um ponto chama a atenção nas três monografias brasileiras analisadas: a completa ausência de citações acadêmicas sobre quaisquer comunidades islâmicas existentes nas regiões Sul e Sudeste do país, a exemplo das cidades do Rio de Janeiro (Cavalcante Junior, 2008;Chagas, 2006;Dumovich, 2012;Ferraz, 2015;Pereira Junior, 2011), São Paulo (Barbosa, 2007;Raietparvar, 2014), Curitiba (Marques, 2010), Florianópolis (Espinola, 2005) ou Porto Alegre (Pereira, 2001;Soares, 2017). A dificuldade de incorporar essas investigações cria uma situação de "miopia empírica" sobre o campo de investigação no país, bem como de "descaso institucional" diante dos trabalhos acadêmicos que se debruçaram sobre as múltiplas facetas assumidas pelas comunidades islâmicas em território nacional 36 .…”
Section: Comparando As Teorias Vividasunclassified
O objetivo é fazer um balanço das produções acadêmicas sobre o sufismo entre Argentina e Brasil, bem como analisar os processos de desenvolvimento que permitiram a construção preliminar desse campo de estudo na Antropologia Social nos últimos 30 anos em ambos os países. O sufismo engloba o resultado da mobilização de ferramentas conceituais e técnicas corporais adquiridas por meio de um processo de iniciação, no qual compreende-se o compartilhamento de ensinamentos morais e exercícios físicos de quem o adere. A comparação proposta visa problematizar os principais temas de pesquisa e os debates teórico-metodológicos a partir do levantamento de monografias nos repositórios institucionais de universidades (Argentina) e no banco da CAPES (Brasil) para compor o quadro de diversidade de experiências empíricas nas seguintes regiões: Buenos Aires, Patagônia e Santa Fé (Argentina) e Distrito Federal, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul (Brasil). Destaca-se que as análises dos diversos autores refletem a complexidade das formas de adesão e práticas devocionais que evidenciam os fluxos de criatividade nas relações constituídas entre seus praticantes. O contraste dessas comunidades apresentado na produção bibliográfica permite repensar as dinâmicas locais a partir de seus arranjos específicos, já que as diferenças culturais dentro do mundo muçulmano produzem uma enorme variedade de formas de definir, praticar e vivenciar o Islã.
“…Yamamoto JF, Goodman MT. Patterns of leukemia incidence in the United States by subtype and demographiccharacteristics, 1997-2002. Cancer Causes Control.…”
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