Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC) é considerado o principal comprometimento neurológico que causa incapacidade funcional em adultos. Várias técnicas de reabilitação, como o treinamento de Biofeedback, vêm sendo inseridas às modalidades terapêuticas para estimular as funções motoras desses pacientes. Objetivos: Avaliar o efeito do Biofeedback em pacientes com sequela de AVC. Materiais e métodos: Estudo clínico randomizado, duplo-cego com amostra de 16 indivíduos divididos em dois grupos: experimental (GE) e controle (GC). Os participantes do GE foram submetidos a 16 atendimentos, 2 vezes por semana, utilizando-se o Biofeedback e avaliados através da goniometria para mensurar a amplitude de movimento (ADM) de flexão e extensão de punho antes, depois e um mês após o término do tratamento. Os participantes do GC foram avaliados nos mesmos momentos. Resultados: Verificouse que no GE houve um aumento da ADM de extensão de punho logo depois (p=0,0151) e um mês após o término do tratamento (p=0,0227), sendo que não houve resultado estatisticamente significativo para a análise do movimento de flexão do GE e GC. Ao comparar os grupos, observou-se que não houve diferença entre eles. Conclusões: O tratamento proposto se mostrou eficaz para o aumento da ADM de extensão de punho dos participantes do GE, porém, estatisticamente não houve diferença entre os grupos analisados.