Abstract:O objetivo deste trabalho foi estudar a utilização da vídeo-otoscopia como método diagnóstico para otites externas de cães. Para tanto, foram utilizados 20 cães adultos. O grupo A foi formado por 10 animais (cinco machos e cinco fêmeas) provenientes do canil da Universidade Estadual Paulista, Campus de Jaboticabal, sem sinais clínicos aparentes de otite externa, e o grupo B foi formado por 10 animais (cinco machos e cinco fêmeas) encaminhados pelo setor de Clínica Médica do Hospital Veterinário da faculdade de… Show more
“…A otite é uma inflamação aguda ou crônica que acomete a orelha externa, conduto médio ou interno. Alguns sintomas relacionados à otite externa ou média seriam sacudir a cabeça, prurido, secreção no conduto auditivo externo e síndrome neurológica (ataxia, perda de equilíbrio ou outro sintoma compatível com síndrome vestibular) (MANISCALCO et al 2009). É uma doença que acomete mais cães que gatos, estimando-se cerca de 5-20% dos cães e 2-6% dos gatos e a otite bilateral é mais comum Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.9, n.9, p. 26989-27007, sep., 2023 que a unilateral (ANGUS, 2004).…”
Plasma rico em plaquetas (PRP) faz parte de um grupo de compostos bioquímicos conhecidos coletivamente como agregados plaquetários. Atualmente, PRP vem sendo utilizado como melhorando e acelerando a regeneração tecidual em diversas áreas da medicina veterinária e humana. A finalidade da obtenção do PRP é conseguir um material autólogo concentrado em plaquetas, fibrina e leucócitos diluídos em um pequeno volume de plasma. A pesquisa teve como objetivo avaliar a atividade antimicrobiana do i-PRP (in vitro) em microrganismos colonizadores do ouvido externo de cães. Na primeira parte do estudo, o PRP foi preparado utilizando o sangue de um cão atendido no Hospital Veterinário (HOVET) UNIP-Campinas e incubado em meio de cultura (BHI) com bactérias provenientes do laboratório da universidade. Posteriormente, as amostras de microrganismos utilizadas foram coletadas de swabs com conteúdo auricular de 3 cães atendidos no HOVET positivos para Malassezia. As amostras foram incubadas com PRP e analisadas 24, 48 e 72 horas após incubação. Os resultados mostraram que o PRP apresentou efeito inibitório nas bactérias (S. aureus e E. coli). Esses resultados são explicados devido ao PRP possuir uma grande quantidade de plaquetas e leucócitos que liberam fatores de crescimento, peptídeos bioativos e citocinas com ação antimicrobiana. Considerando que o PRP é alogênico, econômico, minimamente invasivo, e eficiente, acreditamos que o PRP pode ser um material conveniente para ser usado como uma opção antimicrobiana na medicina veterinária.
“…A otite é uma inflamação aguda ou crônica que acomete a orelha externa, conduto médio ou interno. Alguns sintomas relacionados à otite externa ou média seriam sacudir a cabeça, prurido, secreção no conduto auditivo externo e síndrome neurológica (ataxia, perda de equilíbrio ou outro sintoma compatível com síndrome vestibular) (MANISCALCO et al 2009). É uma doença que acomete mais cães que gatos, estimando-se cerca de 5-20% dos cães e 2-6% dos gatos e a otite bilateral é mais comum Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.9, n.9, p. 26989-27007, sep., 2023 que a unilateral (ANGUS, 2004).…”
Plasma rico em plaquetas (PRP) faz parte de um grupo de compostos bioquímicos conhecidos coletivamente como agregados plaquetários. Atualmente, PRP vem sendo utilizado como melhorando e acelerando a regeneração tecidual em diversas áreas da medicina veterinária e humana. A finalidade da obtenção do PRP é conseguir um material autólogo concentrado em plaquetas, fibrina e leucócitos diluídos em um pequeno volume de plasma. A pesquisa teve como objetivo avaliar a atividade antimicrobiana do i-PRP (in vitro) em microrganismos colonizadores do ouvido externo de cães. Na primeira parte do estudo, o PRP foi preparado utilizando o sangue de um cão atendido no Hospital Veterinário (HOVET) UNIP-Campinas e incubado em meio de cultura (BHI) com bactérias provenientes do laboratório da universidade. Posteriormente, as amostras de microrganismos utilizadas foram coletadas de swabs com conteúdo auricular de 3 cães atendidos no HOVET positivos para Malassezia. As amostras foram incubadas com PRP e analisadas 24, 48 e 72 horas após incubação. Os resultados mostraram que o PRP apresentou efeito inibitório nas bactérias (S. aureus e E. coli). Esses resultados são explicados devido ao PRP possuir uma grande quantidade de plaquetas e leucócitos que liberam fatores de crescimento, peptídeos bioativos e citocinas com ação antimicrobiana. Considerando que o PRP é alogênico, econômico, minimamente invasivo, e eficiente, acreditamos que o PRP pode ser um material conveniente para ser usado como uma opção antimicrobiana na medicina veterinária.
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