Emotional Responses to Music: Implicit and Explicit Effects in Listeners and Performers

Abstract

Three experiments that focus on explicit and implicit response effects when listening to or performing music are reported. Experiment 1 involved musically trained and untrained subjects listening to 5 musical extracts. Quantitative and qualitative measures were adopted in the form of a number of emotional responses per bar, and interview data focusing upon how subjects felt during each extract. Experiment 2 involved 8 of the 30 subjects from experiment 1 listening to two of the same five extracts, approximately one year after the earlier study. Similar measures were recorded. Experiment 3 involved four trained performers, paired as two duets. The same quantitative and qualitative measures were recorded from their performances of two duet pieces. Data from all three experiments indicated few systematic patterns. Trained and untrained listeners differed in their qualitative responses, but not quantitatively in their emotional responses. Both explicit and implicit effects were evident in the qualitative data, with variation in both being greatest amongst untrained listeners. Performers exhibited both explicit and implicit effects. Explicit effects were more evident when referring to their own performance, and implicit effects were more evident in responses to the performance of the other instrumentalist. The qualitative data are discussed with reference to contemporary cognitive theories of emotion, context and congruency effects in memory, and traditional views of the emotional response to music.

From Sound to Significance: Exploring the Mechanisms Underlying Emotional Reactions to Music

“…Baumgartner (1992) proposed that 'episodic memory' plays an important role in emotional responses to music, and presented survey data to back up the claim. Waterman (1996) made an early attempt to apply 'appraisal theory' (the version outlined by Ortony, Clore & Collins, 1988) to musical events. Juslin (2000) proposed that 'emotional contagion' via voice-like features of the music are responsible for a subset of musical emotions.…”

“…Hence, researchers have used a wide variety of methods, such as listening experiments (Waterman, 1996), questionnaires (Juslin & Laukka, 2004), the experience sampling method (Sloboda, O'Neill, & Ivaldi, 2001), qualitative interviews (DeNora, 2000) and brain imaging (Salimpoor, Benovoy, Larcher, Dagher, & Zatorre, 2011), to support the idea that music may arouse emotions. Strong empirical evidence has been slow to emerge, although an increasing number of studies have documented effects of music on various emotion components: feeling (Pike, 1972), emotional expression (Witvliet & Vrana, 2007), psychophysiology (Krumhansl, 1997), brain activation (Brown, Martinez, & Parsons, 2004), and behavior tendency (Fried & Berkowitz, 1979).…”

Emoções de uma escuta musical afetam a percepção subjetiva de tempo

“…Assim, enquanto os músicos agruparam em clusters trechos musicais localizados dentro de uma mesma categoria emocional no espaço bidimensional de Russel (1980), as respostas emocionais dos não músicos foram mais esparsas dentro de cada quadrante. Se participantes treinados em música processam as informações musicais com maior discriminação dos componentes emocionais do que os não músicos (Bigand et al, 2005;Galvão, 2006;Koelsch et al, 2000;Scherer & Zentner, 2001;Waterman, 1996), é possível que este envolvimento tenha afetado diferencialmente o processamento atencional durante a escuta destes trechos musicais.…”

“…Diferenças entre grupos de ouvintes músicos e não músicos no processamento de emoções de base desencadeadas por músicas do repertório erudito ocidental (Galvão, 2006;Koelsch, Gunter, Friederici, & Schröeger, 2000;Scherer & Zentner, 2001;Waterman, 1996) indicam a importância da expertise musical na apreciação musical, definida como a aquisição progressiva do estudo sistematizado de algum instrumento musical (Galvão, 2006). Estudos que procuram verificar a influência da expertise musical sobre as respostas emocionais têm mostrado que músicos processam a informação emocional de forma mais elaborada do que não músicos e, portanto, há mais consistência nas respostas emocionais dos músicos em relação às respostas emocionais dos não músicos.…”

“…Considerando o fato de que músicos processem as informações musicais de forma mais elaborada que os não músicos (Bigand et al, 2005;Galvão, 2006;Koelsch et al, 2000;Scherer & Zentner, 2001;Waterman, 1996) e de que existem evidências de que as atmosferas emocionais distintas possam influenciar a percepção temporal humana (Bueno & Ramos, 2007), é possível supor a existência de mecanismos distintos, entre músicos e não músicos, relativos à influência das emoções percebidas durante uma escuta musical sobre a percepção temporal humana. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi verificar se emoções percebidas durante uma escuta musical afetam a percepção temporal de músicos e não músicos.…”