“…Para o seu desenvolvimento, são postuladas duas teorias distintas, porém interligadas: a teoria bioquímica e a teoria mecânica 1,10,11 . A teoria bioquímica alude que alterações no metabolismo lipídico, mesmo sem fratura precedente, levam a emulsão de ácidos graxos e quilomícrons, que atingem diretamente os pneumócitos, gerando lesões e, por conseguinte, trocas gasosas ineficazes 5,10 . Já a teoria mecânica, a mais difundida, sugere que gotas de gordura, provenientes do conteúdo intramedular do osso após uma fratura, ocupam a microcirculação sanguínea, chegando ao pulmão, coração e, posteriormente, ao cérebro, A quantidade de êmbolos varia muito, dependendo da energia e extensão do trauma, do osso envolvido, do tipo de fratura, visto que as fraturas expostas causam menos EG e, consequentemente, SEG 1,9,11,13 .…”