Embodiment as a Paradigm for Anthropology

Csordas, Thomas J.

doi:10.1525/eth.1990.18.1.02a00010

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“…Poucos pesquisadores (Csordas, 1990(Csordas, , 1993(Csordas, , 2008Felder & Robbins, 2011;Moreira & Sloan, 2002;Moreira, 2009;Sam & Moreira, 2012) propuseram-se a discutir a psicopatologia cultural sob a perspectiva da fenomenologia de Merleau-Ponty (1945, 1948/1996, 1955, 1961/2004, 1964, 1969. Trata-se de perspectiva ainda pouco desenvolvida, principalmente no Brasil.…”

Section: Tcb Telles and V Moreiraunclassified

“…Assim, Csordas (1990Csordas ( , 1993Csordas ( , 2008, Kirmayer (2006) e Kleinman (1988a) têm discutido a necessidade de relativizarmos as compreensões -ainda bastante ocidentalizadas -acerca da psicopatologia. Um exemplo são os manuais psiquiátricos, que propõem uma perspectiva universalizante, evidenciando um olhar unicamente objetivo para o corpo, desconsiderando seu caráter subjetivo, mundano e situacional.…”

Section: A Lente Da Fenomenologia De Merleau-ponty Para a Psicopatolounclassified

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A Lente da Fenomenologia de Merleau-Ponty para a Psicopatologia Cultural

Telles

Moreira

2014

Psic.: Teor. e Pesq.

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RESUMO -Este artigo tem o objetivo de apontar contribuições da fenomenologia de Merleau-Ponty para a psicopatologia cultural. Discutimos alguns temas presentes nessa filosofia associados a ideias contidas nas pesquisas recentes em psicopatologia cultural, tais como corpo, liberdade, linguagem, arte e cultura. Destacamos a discussão realizada por Merleau-Ponty acerca das obras do pintor Paul Cézanne como contribuição para um novo olhar sobre a psicopatologia cultural, ressaltando a ambiguidade presente nos processos de adoecimento e nas distintas nuanças que se entrelaçam na experiência vivida de sofrimento.Palavras-chave: fenomenologia, Merleau-Ponty, psicopatologia culturalThe Merleau-Ponty's Phenomenology Lens to Cultural Psychopathology ABSTRACT -This paper aims to present contributions of Merleau-Ponty's phenomenology to cultural psychopathology. We discuss some themes of this philosophy associated to ideas presented in recent studies in the field of cultural psychopathology such as body, freedom, language, art, and culture. We highlight the discussion found in Merleau-Ponty's phenomenology about Paul Cézanne's paintings, as a contribution to a new outlook to cultural psychopathology, which considers the ambiguity in illness processes and in nuances which are intertwined in lived experience of suffering. Entendemos a psicopatologia cultural como uma área que contempla estudos em psicologia, psiquiatria, antropologia, e demais áreas do saber, que convergem em pesquisas concernentes às relações entre questões culturais e psicopatologia. Como nos lembra Kirmayer (2006), toda experiência humana é culturalmente constituída. Assim, é impossível a compreensão da psicopatologia sem considerarmos os aspectos culturais que a atravessam. KeywordsLópez e Guarnaccia (2000) problematizam o diagnóstico nos manuais psiquiátricos, esclarecendo que as categorias neles contidas eram universalizantes, desconsiderando a importância da cultura na compreensão dos distintos quadros de transtornos mentais. Houve um forte movimento para que essas categorias psicopatológicas fossem mais contextualizadas, principalmente por parte de alguns psiquiatras que já realizavam pesquisas na área de antropologia médica e psiquiatria cultural, em instituições como Harvard,

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Section: Tcb Telles and V Moreiraunclassified

Section: A Lente Da Fenomenologia De Merleau-ponty Para a Psicopatolounclassified

A Lente da Fenomenologia de Merleau-Ponty para a Psicopatologia Cultural

Telles

Moreira

2014

Psic.: Teor. e Pesq.

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“…Building on a number of concepts from the phenomenological philosophical tradition, anthropologists Csordas [7][8][9] and Jackson [4] put forward a concept of culture which recognises that socially acquired meaning and significance are not limited to representation and are evident in our embodied engagement with the world. Our experience betrays evidence of cultural organisation prior to explicit reflection or thematisation.…”

Section: Article the Content Of Culturementioning

confidence: 99%

Talking past each other: Conceptual confusion in ‘culture’ and ‘psychopathology’

Rashed

2013

S. Afr. J. Psych.

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ARTICLEIn this issue of the South African Journal of Psychiatry, Hassim and Wagner offer an ambitious and far-reaching paper that surveys recent literature on 'culture' and 'psychopathology' . Their stated objective is to suggest ways in which culture can be 'incorporated into the applied utility of psychopathology formulation' , [1] a concern motivated by the increasingly accepted position that culture is central to psychiatric theory and practice.The authors derive a number of themes from the reviewed research: the importance of incorporating the cultural context into clinical practice; the various ways in which culture influences psychopathology; and the evolving (and, I must add, myriad) definitions of the concept of culture. It is the last theme, perhaps more than the others, that caught my attention: if we can't define our central terms, agree on what they mean or, at least, explicitly state how we intend to use them, then the utility of the investigation of cultural influences on psychopathology is undermined from the outset by the lack of conceptual clarity. The authors are clearly aware of this, as evidenced by a question they pose in the introduction to their paper: 'How … does one operationalise culture and psychopathology as constructs?' Owing to the central importance of this question, in this commentary I will be focusing on it, particularly on the concept of culture, and in the process will try to suggest answers to complement the authors' own. 'Culture'Culture is a complex and multifaceted concept. Not only is it a staple in several academic disciplines such as anthropology, sociology, and cultural studies, it is also common in the vernacular. In anthropology in particular, the concept is central and stands to the discipline in the way that 'power' stands to sociology or 'energy' to physics. Yet for all its importance, culture refuses to be pinned down within a narrow range of uses and definitions. In their famous survey of the concept, Kroeber and Kluckhon provided over 150 definitions of culture available at the time.[2] Neither do the problems of the concept stop at its impossible richness. Since the 1980s, critical voices within anthropology have rejected the way in which culture is used to 'essentialise, exoticise, and stereotype those whose ways of life are being described' , [3] with some voices calling for the abandonment of the concept and others, while aware of its problems, conceding that it cannot be erased from academic and social life.Given these issues, working with the concept of culture is bound to be difficult. Hassim and Wagner start the paper by endorsing a broadly semiotic definition of culture as a body of beliefs and symbols, [1] yet later appear to be using culture in a different sense. Statements such as 'all cultures experience psychopathology' and 'individuals from minority cultures' (note the plural), suggest a usage denoting groups or populations. These two senses of culture are distinct from each other and it is important that they are kept apart. As I will indicate,...

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“…Um primeiro ponto nessa direção é reconhecer a preeminência da esfera do fazer e agir sobre o pensamento e a reflexão. Assim, em vez de situarmos a análise no universo já constituído de representações ou objetificações, a análise da experiência nos conduz a problematizar o processo em que a vivência de algo se constitui e ganha expressão (Csordas, 1990). Ao incorporar o conceito de experiência aos estudos em antropologia da saúde, a atenção é deslocada da doença ou aflição como fato (seja dado empírico ou signo) para o curso da doença como experiência.…”

Section: Nervoso E Experiência De Fragilização: Narrativas De Mulhereunclassified

Antropologia, saúde e envelhecimento

Minayo¹,

Coimbra²

2002

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Coletânea de artigos que se propõe a desvendar os rótulos impostos pela sociedade à 'terceira idade'. Dessa forma, poderemos acompanhar as transformações ocorridas nessa faixa etária, como o crescimento demográfico, e refletir sobre o idoso do futuro. Analisa-se, na obra, o envelhecimento sob o ponto de vista dos próprios idosos e idosas, revelando o que significa ser saudável para eles e elas. Constrói um idoso que protagoniza sua própria história, em vez de se corroborar a idéia estereotipada do velho como um fardo para a família e para a sociedade.

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Embodiment as a Paradigm for Anthropology

Cited by 1,320 publications

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A Lente da Fenomenologia de Merleau-Ponty para a Psicopatologia Cultural

A Lente da Fenomenologia de Merleau-Ponty para a Psicopatologia Cultural

Talking past each other: Conceptual confusion in ‘culture’ and ‘psychopathology’

Antropologia, saúde e envelhecimento

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