Construir um estudo de caso psicanalítico sobre o parricídio foi desafiador, principalmente diante dos efeitos que ainda são desconhecidos de uma pandemiaperíodo de caos, isolamento e sofrimento que anunciava a tragédia que atravessaria a todos nós. O universo estava desmoronando e a peste que já assolou a humanidade se repetia com outros contornos, evidenciando a fragilidade da vida. O negacionismo científico ficava cada vez mais explícito, mas as chamas do conhecimento continuaram resistentes, assim como a esperança, força motriz da clínica e da humanidade.Introduzo o agradecimento desta maneira porque sou grata a todos que acompanharam minhas inquietações e descobertas, contribuindo no percurso desta dissertação em um período tão difícil, onde a vontade de desistir algumas vezes deve ter batido à porta de todos.A André Gaffuri, por compartilhar a travessia da vida, criando e construindo, apesar do caos.Aos meus pais, por me proporcionarem o contato com diversas formas de ser no mundo.Minha gratidão ao meu orientador, Prof. Dr. Daniel Kupermann, pelo acolhimento sensível nesta jornada, que fez crescer ainda mais minha admiração por suas contribuições ao campo psicanalítico. Ao Prof. Dr. Eugênio Canesin Dal Molin, que supervisionou o caso clínico que proporcionou este estudo, pelas trocas e pela transmissão de ensinamentos e saberes tão preciosos, e ao Prof. Dr. Renato Cury Tardivo, pela delicadeza das correções e por ampliar meus horizontes. Ambos contribuíram com a qualificação desta dissertação.Aos membros do psiA-Laboratório de Pesquisas e Intervenções em Psicanálise, sobretudo aos colegas que iniciaram essa jornada comigo, à Sabrina Veloso, ao Gustavo Dean-Gomes, ao Lucas Baviera e ao Raoni Rodrigues.