Éloge de l’éclectisme. Penser le champ « Droit et Littérature » à partir des listes de Legal Novels (1900-1987)

Simonin, Anne

doi:10.4000/textyles.314

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“…Wigmore also relied heavily on case accounts from the press or from anthologies of cause célèbres from various jurisdictions, and even on crime literature like Arthur Cheney Train (1912) or Hargrave M. Adam (1908). Wigmore claimed that law students should expand their imaginations and their experience of life through the reading of crime novels, and he famously compiled long lists of novels worth reading by students and practicing lawyers [Wigmore 1913c;Simonin 2007].…”

Section: Criminology and Forensic Sciencementioning

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Can There Be a Science of Proof? A Cross-Atlantic Dialogue (1898–1947)

Leclerc

2021

Law and Philosophy Library

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Between the late 19 th century and the 1950s, the project of establishing a science of proof was shared by a generation of criminologists, psychologists and lawyers specializing in evidence law. Their ambition was to develop theoretical and practical knowledge of the analysis and evaluation of evidence in the courts, drawing on new knowledge established in the then-emerging fields of social psychology and forensic science and technology. All this was combined with an effort to provide judges with tools capable of guiding the rigour of their reasoning with evidence. This project, which is fundamentally interdisciplinary and breaks with a dogmatic orientation in legal analysis, was made possible by an important dialogue on both side of the Atlantic. The circulation of knowledge engaged in the science of evidence was remarkable, both in Europe and between Europe and the United States, as illustrated by the figures of Wigmore and Gorphe. The conditions that allowed the development of a science of proof project to flourish disappeared after the War and this project would not be taken on by a new generation. Research in these areas continued separately in an increasingly fragmented disciplinary landscape. This article retraces this history and sheds light on the reasons for the weakening, and the recomposition, of the science of proof at the end of the Second World War.

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Section: Criminology and Forensic Sciencementioning

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“…Many aspects of Wigmore's career confirm his interest in a diversity of fields, inside and outside the law, and the variety of his readings.See Twining 1985; Riles 2001;Simonin 2007. …”

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confidence: 99%

Can There Be a Science of Proof? A Cross-Atlantic Dialogue (1898–1947)

Leclerc

2021

Law and Philosophy Library

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“…C'était un roman de langue anglaise, ou un roman étranger obligatoirement traduit en anglais : une pièce de théâtre, un poème n'entraient pas dans la catégorie Legal Novels, la nouvelle y était tolérée 37 . Quant au classement des Legal Novels en quatre catégories (A-Procès ; B-Portrait-type de juristes ; C-Procédure ; D-Points de droit), j'ai essayé de montrer ailleurs qu'il ne fonctionnait pas, les livres retenus se rebellant contre cette mise en cage thématique dont les fins utilitaristes, mâtinées de puritanisme, se trouvaient déjouées par la littérature 38 .…”

Section: Le « Roman De Procédure »unclassified

Mais qui est Richard H. Weisberg ?

Simonin¹

2007

Raisons Politiques

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Mais qui est Richard Weisberg ? Droit et Littérature : nouvelles réflexions sur la question juive L’apport de Richard Weisberg au mouvement « Droit et Littérature » est double : il a réorganisé un champ de savoir traditionnellement séparé entre « Law as », l’approche littéraire des textes juridiques, et « Law in », les récits romancés d’intrigues judiciaires, en « Law as and in Literature » grâce à l’invention d’un nouveau genre « le roman de procédure » qui place le lecteur dans la position d’un juré et attire son attention non pas tant sur le dénouement du procès que sur l’instruction, et les narrations contradictoires qu’elle produit. Par sa réflexion sur l’acceptation par les juristes français du droit antisémite de Vichy, Richard Weisberg a placé au centre des interrogations du mouvement « Droit et Littérature » une question politique – l’engagement des juristes en faveur d’un ordre public injuste et meurtrier – et a contribué à la définition d’une éthique « post-Holocauste », une « poéthique », en rupture avec le relativisme post-moderne.

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“…Na década de 1970, Richard H. Weisberg (1976) assumiu a tarefa de revisar as listas elaboradas por J. Wigmore e, apesar de não promover alterações substanciais quanto à definição das categorias, realoca algumas obras, acrescenta títulos do gênero dramático -como é o caso de Hamlet, Rei Lear e Otelo, de Shakespeare, bem como da peça teatral Entre quatro paredes, de Sartre -e, sobretudo, incorpora obras de escritores não contemplados nas listas de J. Wigmore, entre elas: O homem revoltado e A queda, de Camus; Crime e castigo e Os irmãos Karamazov, de Dostoiévski; O processo, de Kafka; Billy Budd, de Melville; e O céu é para todos, de Harper Lee. Para maiores informações sobre as alterações promovidas nas listagens publicadas ao longo de quase um século, remetemos ao artigo de Anne Simonin (2007), que oferece um estudo comparativo detalhado das quatro listas referidas aqui.…”

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Questões teóricas e metodológicas do direito na literatura:um percurso analítico-interpretativo a partir do conto Suje-se gordo!, de Machado de Assis

Karam

2017

Rev. direito GV

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Questões teóricas e metodológicas do direito na literatura: um percurso analítico-interpretativo a partir do conto Suje-se gordo!, de Machado de Assis THEORY AND METHODOLOGY OF LAW IN LITERATURE: AN ANALYTICAL JOURNEY BASED ON SUJE-SE GORDO!, A SHORT STORY BY BRAZILIAN WRITER MACHADO DE ASSIS Henriete Karam 1Resumo O significativo avanço dos estudos de Direito e Literatura no Brasil tem despertado o interesse dos juristas e incentivado os estudantes a desenvolverem pesquisas, sobretudo no campo do direito na literatura, sem, contudo, que lhes sejam oferecidos o aparato conceitual, os pressupostos e os instrumentos a serem empregados na análise de textos literários. Considerando tal contexto, este artigo, além de apresentar alguns dados históricos e as diferentes correntes do Direito e Literatura, busca destacar a necessidade de que se enfrentem as questões teóri-cas e metodológicas implicadas em investigações de cunho interdisciplinar e utiliza o conto Suje-se gordo!, de Machado de Assis, no qual é problematizada a eficácia do tribunal do júri na concretização da justiça, para oferecer um modelo de percurso analítico-interpretativo que pode ser aplicado aos estudos dedicados ao direito na literatura. Palavras-chaveDireito na literatura; questões teóricas e metodológicas; tribunal do júri; realização da justiça; Machado de Assis. Em geral, limitada a pesquisadores da área do direito, não é de estranhar que parte da produção bibliográfica brasileira -especialmente quando a autoria é de estudantes de graduação e de pós-graduação -prescinda da fundamentação teórica e metodológica exigida na análise de textos literários, muito embora se concentre na corrente do direito na literatura. Disso resultam o enfraquecimento da natureza interdisciplinar dos estudos em Direito e Literatura e o risco de a literatura assumir papel meramente instrumental ou, até mesmo, ornamental. AbstractConsiderando tal contexto, este artigo é particularmente destinado aos pesquisadores iniciantes e, além de fornecer alguns dados históricos e breves informações sobre as principais correntes de investigação dos estudos em Direito e Literatura, tem como objetivo principal oferecer um modelo de percurso analítico-interpretativo que pode ser aplicado em estudos dedicados ao direito na literatura, sendo, para isso, explicitados os procedimentos adotados para o exame de questões jurídicas no conto Suje-se gordo!, de Machado de Assis. OS ESTUDOS SOBRE DIREITO E LITERATURACom o declínio do positivismo jurídico e os desafios impostos pela instituição do Estado democrático de direito, em especial no que se refere à defesa dos direitos fundamentais, o movimento Direito e Literatura inaugura um peculiar e promissor campo interdisciplinar que oferece novas possibilidades de compreensão tanto da natureza humana e dos conflitos sociais quanto dos impasses e desafios que o direito enfrenta na contemporaneidade.Contrapondo-se ao tradicional viés dogmático, cientificista e convencionalista do Direito, bem como ao seu caráter normativo e repressor, 2 a literatura...

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Éloge de l’éclectisme. Penser le champ « Droit et Littérature » à partir des listes de Legal Novels (1900-1987)

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Can There Be a Science of Proof? A Cross-Atlantic Dialogue (1898–1947)

Can There Be a Science of Proof? A Cross-Atlantic Dialogue (1898–1947)

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