Acidentes na infância, como a aspiração de corpo estranho (ACE), são preocupações globais de saúde, com alta morbidade. No Brasil, grãos e objetos sintéticos são principais causas, associados a óbitos por asfixia. A ACE afeta principalmente meninos de 1 a 3 anos, sendo diagnosticada tardiamente devido a sintomas respiratórios inespecíficos. Evolui em fases, podendo causar complicações graves. O diagnóstico diferencial com a asma brônquica é essencial, considerando fatores ambientais e genéticos. Exames como radiografia, tomografia e broncoscopia auxiliam no diagnóstico. A prevenção, com orientações aos pais, é crucial na pediatria para evitar complicações e mortalidade infantil. O objetivo desse trabalho é relatar um caso de aspiração de corpo estranho, tempo para diagnóstico e sua evolução, além de reforçar a suspeita diagnóstica em casos de sintomas respiratórios recorrentes.